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No vasto e complexo universo das criptomoedas, onde a transparência das transações muitas vezes se sobrepõe à privacidade do usuário, surge uma estrela reluzente e única: o Monero. Mais do que uma mera alternativa, o Monero representa uma revolução na forma como entendemos e valorizamos a privacidade em transações financeiras na era digital.
Enquanto as criptomoedas pioneiras, como o Bitcoin, traziam consigo o poder da descentralização e da segurança, a questão da privacidade muitas vezes ficava em segundo plano. Transações em blockchains públicas, embora pseudônimas, podiam ser rastreadas até suas origens, comprometendo a confidencialidade dos usuários.
Nesse cenário, o Monero surge como uma resposta eloquente à necessidade urgente de proteger a privacidade dos usuários. Seu protocolo inovador utiliza assinaturas de anel, que misturam várias transações de modo a tornar quase impossível rastrear de forma precisa a origem de fundos. Além disso, o Monero emprega endereços stealth, que ocultam tanto o remetente quanto o destinatário das transações, criando um véu de sigilo que é simplesmente incomparável.
O que coloca o Monero em uma posição incomparável é sua dedicação inabalável à privacidade. Enquanto outras criptomoedas podem oferecer soluções de privacidade como uma camada adicional, o Monero a coloca no cerne de sua arquitetura. Sua prova de trabalho resistente a ASICs (Application-Specific Integrated Circuits) garante um ambiente mais justo e igualitário, tornando a mineração acessível a todos, não apenas a poucos com recursos substanciais.
Ao contrário de outras criptomoedas que tentam equilibrar entre transparência e privacidade, o Monero não faz concessões. Sua criptografia robusta e seu foco incansável na privacidade garantem que os usuários possam realizar transações com a confiança de que suas informações pessoais permanecerão verdadeiramente confidenciais.
O Monero transcende a competição ao estabelecer um novo padrão para a privacidade financeira em um mundo cada vez mais digital e interconectado. Seu protocolo inovador e abordagem comprometida estão moldando a forma como pensamos sobre a confidencialidade das transações. Em um momento em que a privacidade muitas vezes é comprometida, o Monero brilha como um farol de esperança, proporcionando segurança e privacidade intransigentes aos usuários que buscam uma maneira verdadeiramente segura de realizar transações na era moderna.
A medida que o Monero continua a evoluir, não apenas está mudando as regras do jogo para outras criptomoedas, mas também está pavimentando o caminho para uma nova era onde a privacidade é tão valorizada quanto a tecnologia que a sustenta.
Em um cenário onde muitos projetos de criptomoedas têm suas origens envoltas em mistério, e grande parte deles tem fundadores identificáveis que exageram em suas expectativas antes do lançamento para maximizar os lucros de uma Oferta Inicial de Moedas (ICO), o Bitcoin parecia ser o único a ter um whitepaper lançado do nada na comunidade de criptografia, com seu fundador, Satoshi Nakamoto, desaparecendo logo em seguida.
Até que surgiu o Monero.
Porém, antes mesmo de começarmos a falar sobre o lançamento do Monero em 2014, precisamos voltar ainda mais atrás.
Em setembro de 2013, um grupo previamente desconhecido chamado Cryptonote lançou um whitepaper sobre um protocolo inovador com o mesmo nome. Esse protocolo visava criar uma criptomoeda semelhante ao Bitcoin, mas com assinaturas de anel opcionais e endereços ocultos para reforçar a privacidade. Pouco depois, em novembro de 2013, um código inicial foi inserido no GitHub para uma nova moeda chamada Bytecoin. Essa moeda implementou o protocolo descrito no whitepaper em uma base de código completamente nova (ou seja, não derivada do Bitcoin, como a maioria das outras moedas na época).
A equipe do Bytecoin levou seu tempo para adicionar o restante do código em seu repositório, mas parecia ter terminado até março de 2014, quando o projeto foi "descoberto" por uma pessoa "aleatória" nos fóruns BitcoinTalk. No entanto, agora se suspeita amplamente que essa pessoa tenha sido plantada para gerar interesse. Após atrair a atenção, os recém-interessados descobriram algo estranho: mais de 80% das moedas já haviam sido mineradas.
Isso era uma quantia astronômica, e muitos estavam dispostos a considerá-la como um golpe e seguir em frente; até que a equipe do Bytecoin apareceu. Eles alegaram que a razão para que grande parte da moeda tivesse sido minerada até aquele ponto era porque o Bytecoin na verdade não era uma nova moeda com uma enorme pré-mineração, mas que já existia na deep web há dois anos, desde 2012.
Resumindo, essas alegações não foram bem recebidas, já que ninguém havia ouvido falar do Bytecoin antes, e não demorou muito para as pessoas perderem o interesse. No entanto, nem todos estavam dispostos a desistir completamente. Alguns começaram a analisar o protocolo Cryptonote em que o Bytecoin era baseado e concluíram que o protocolo em si parecia sólido e inovador, mesmo que a primeira implementação não fosse.
A partir desse ponto, começou uma corrida para ver quem poderia bifurcar o Bytecoin, limpar o código e ser a primeira versão "não golpe" no mercado, a fim de ganhar uma vantagem como pioneiro.
Em 9 de abril de 2014, outra entidade previamente desconhecida, chamada thankful_for_today, postou nos fóruns BitcoinTalk, anunciando o lançamento do primeiro fork do Bytecoin, chamado Bitmonero. Sendo o primeiro fork, o Bitmonero rapidamente chamou atenção e uma pequena comunidade se formou ao seu redor quando foi lançado em 18 de abril, ansiosa para dar continuidade onde o Bytecoin havia parado. No entanto, não demorou muito para que algo suspeito fosse notado sobre o Bitmonero também.
O fundador, thankful_for_today, provou ser difícil de lidar. Ele frequentemente desaparecia por dias a fio (algo muito estranho para uma nova moeda nos primeiros dias de desenvolvimento) e frequentemente ia contra a comunidade ao tentar fazer o merge mine do Monero com o Bytecoin, ajustar o cronograma de emissão e se recusar a cooperar com o grupo central consistente que havia se formado ao redor da moeda. Ele chegou ao ponto de ter seu próprio site, postagem no BitcoinTalk e repositórios.
Rapidamente ficou claro que o grupo central que se formara ao redor do Monero era muito mais ativo e competente do que thankful_for_today. Apesar de ter sido convidado a participar várias vezes, ele eventualmente desapareceu e se tornou uma nota de rodapé na história do Monero. Muitos anos depois, suspeita-se que ele também tenha sido secretamente parte da equipe do Bytecoin. Por quê? Bem, durante tudo isso, a própria equipe do Bytecoin não estava parada.
A equipe do Bytecoin não estava satisfeita. Seu plano de enriquecer com a mentira de uma moeda massivamente pré-minerada havia falhado. Eles haviam investido todo o trabalho no desenvolvimento do protocolo (há evidências sólidas de que os desenvolvedores da CryptoNote e os desenvolvedores do Bytecoin estavam muito relacionados), e não tinham nada para mostrar.
Mas eles não haviam terminado ainda. Lançaram uma nova moeda, o Bitmonero, sob um novo pseudônimo, thankful_for_today. Na verdade, por que parar por aí? Como eram os mais familiares com o código, eles poderiam lançar várias novas moedas com programações de emissão e nomes ligeiramente diferentes, usando novas contas, e ninguém suspeitaria que eram eles o tempo todo. E foi o que fizeram. Fantomcoin, Monte Verde, Dashcoin (não confundir com Dash) e mais forks apareceram logo após o lançamento do Bitmonero, todos tentando obter uma parte do mercado.
Essas tentativas, em última análise, fracassaram, pois o Monero rapidamente superou sua concorrência, deixando poucas dúvidas sobre quem era o vencedor das moedas CryptoNote.
Mas mesmo assim, os golpes não pararam por aí. O Bytecoin ainda tinha um último truque na manga. Quando thankful_for_today lançou o Bitmonero, ele lançou um minerador deliberadamente desotimizado junto com ele. Ele manteve a versão otimizada para si mesmo e esperava acumular uma grande quantidade para si, mas essas desotimizações foram rapidamente detectadas pela equipe central, bem como por outros grupos independentes. Isso também foi resolvido em pouco tempo. Com isso, seu último golpe foi derrotado e o Bytecoin se retirou às sombras, surgindo apenas para realizar rebrandings e anúncios falsos no auge do boom do mercado de criptomoedas em 2017, na tentativa de extrair os últimos lucros de seu golpe às custas de sua pequena e desprevenida comunidade.
Poucas moedas podem se orgulhar de ter um fundador que não está mais presente. De fato, o Bitcoin e o Monero são os dois maiores exemplos disso. Enquanto uma comparação pode colocar o Bitcoin sob uma luz mais caridosa, há lições a serem aprendidas com as origens enganosas do Monero.
O Bitcoin mostrou o que pode acontecer quando alguém está cansado do sistema atual e se atreve a inovar para desafiar o status quo. O Monero demonstra o poder de uma comunidade que se recusa a ser alimentada com mentiras, busca a verdade por si mesma e retoma as ferramentas com as quais pode construir sua liberdade. O Monero pode ter começado como um golpe, mas realmente evoluiu para uma arma poderosa para recuperar nossa privacidade financeira.
Em meio à batalha das criptomoedas, surge uma lacuna crítica no Bitcoin que pode consolidar a adoção futura do Monero. A falha mais crucial do Bitcoin é sua falta de privacidade. Se você me fornecer seu endereço de carteira de Bitcoin para que eu possa lhe enviar um pagamento, imediatamente comprometerá sua privacidade. Posso ver, como registro público, quanto dinheiro você possui em sua carteira de Bitcoin (existem soluções complicadas para tentar resolver esse problema, que abordaremos em breve). A mesma situação se aplica mesmo se você estiver enviando Bitcoin. Qualquer destinatário pode então ver quanto dinheiro você tem em sua carteira de Bitcoin, tanto no momento atual quanto perpetuamente. Para entender o quão crítico é esse problema de privacidade, considere os seguintes cenários:
Você está viajando por regiões de um país com taxas médias a altas de crimes violentos. Você precisa usar parte de seu Bitcoin para pagar por algo. Se cada pessoa com quem você realiza transações sabe exatamente quanto dinheiro você tem, isso se torna uma ameaça à sua segurança física.
Você possui um negócio que recebe um pagamento de um fornecedor. Esse fornecedor poderá ver quanto dinheiro sua empresa possui e, portanto, pode deduzir quão sensível a preço você é em negociações futuras. Eles podem ver cada pagamento que você já recebeu para aquele endereço de Bitcoin e, assim, determinar com quais outros fornecedores você está lidando e quanto você está pagando a esses fornecedores. Eles podem ser capazes de determinar aproximadamente quantos clientes você possui e quanto cobra deles. Essas informações sensíveis comercialmente prejudicam sua posição de negociação a ponto de causar uma perda financeira relativa.
Você é um cidadão comum que paga por bens e serviços online. Você está ciente de que é prática comum das empresas tentar usar algoritmos de 'discriminação de preços' para determinar os preços mais altos que podem oferecer para futuros serviços a você, e você preferiria que não tivessem a vantagem de saber quanto você gasta e onde gasta.
Você vende cupcakes e recebe Bitcoin como pagamento. Acontece que alguém que possuía esse Bitcoin antes de você estava envolvido em atividades criminosas. Agora você está preocupado porque se tornou um suspeito em um caso criminal, já que o movimento de fundos para você é um registro público. Você também está preocupado que certos Bitcoins que você pensava serem seus serão considerados 'contaminados' e que outros se recusarão a aceitá-los como pagamento.
O Monero resolve essas questões de privacidade aplicando automaticamente técnicas de privacidade a cada transação realizada. Você pode ter a confiança de que não é possível possuir Monero 'contaminado'. Isso é um conceito econômico conhecido como 'fungibilidade' e é historicamente considerado uma característica importante para qualquer moeda ter.
A comunidade Bitcoin tentou resolver esses problemas introduzindo recursos de 'mistura'. Suas soluções foram descritas como 'um curativo em uma ferida de faca'. Uma explicação mais detalhada pode ser encontrada aqui.
Como todos que usam o Monero automaticamente têm recursos de privacidade aplicados às suas transações, o Monero possui uma grande vantagem sobre outras criptomoedas cujos recursos de privacidade são apenas opcionais. Você nunca precisa solicitar e depois verificar se outras pessoas ativaram um mecanismo de privacidade ao enviar fundos para você, pois a privacidade é sempre automaticamente aplicada a todas as transações. Além disso, a natureza sempre ativa dos recursos de privacidade do Monero significa que, mesmo que a maioria dos usuários do Monero não se importem com a privacidade, eles ainda participarão automaticamente do fortalecimento dos mecanismos de privacidade para outros usuários que se preocupam com a privacidade.
Quando as transações são anunciadas nas redes do Monero ou do Bitcoin, elas aparecem como parte de um 'bloco'. Os blocos do Monero são produzidos em média a cada 2 minutos, e os blocos do Bitcoin são produzidos em média a cada 10 minutos. Os blocos do Bitcoin têm um tamanho máximo, portanto, se não houver espaço, sua transação será adiada. Se você estiver desesperado para que sua transação seja incluída em um bloco do Bitcoin prontamente, terá que aumentar as taxas de transação que paga para a rede Bitcoin.
No entanto, o Monero foi projetado para ter um limite de tamanho de bloco automaticamente adaptável. Isso significa que automaticamente ele poderá lidar com futuros aumentos no volume de transações, expandindo automaticamente o tamanho dos blocos para acomodar volumes de transações futuras mais elevados.
Um avanço impressionante está em curso com a integração da camada 'Projeto de Internet Invisível' (I2P) ao Monero. Esta medida trará proteções de privacidade ainda mais robustas durante as transações com Monero. O I2P irá blindá-lo contra monitoramento passivo de rede, assegurando que não apenas seus pagamentos sejam indetectáveis, mas também que aqueles que bisbilhotam a rede sejam incapazes de perceber que você está utilizando Monero.
A qualidade da equipe de desenvolvimento e pesquisa por trás do Monero, assim como seus objetivos de design, são verdadeiramente notáveis. São mais de 180 colaboradores envolvidos no projeto Monero.
O termo 'mineração' é usado para descrever a execução de um programa em um computador que verifica e processa as transações de criptomoedas anunciadas por outras pessoas na rede mundial. Acreditamos que os criadores do Bitcoin fizeram uma escolha inadequada quando se trata do algoritmo de mineração. O algoritmo do Bitcoin funciona de forma significativamente mais rápida em chips de mineração personalizados (conhecidos como ASICs) do que em PCs e laptops convencionais. Isso significa que é quase totalmente inútil para qualquer usuário de computador comum tentar participar do processo de mineração do Bitcoin, o que leva a uma concentração relativa de mineradores em países com os custos de eletricidade mais baixos. Em contraste, o algoritmo de mineração do Monero foi projetado especificamente para que os ASICs não tenham uma grande vantagem sobre os computadores comuns pertencentes ao público em geral.
Isso significa que pessoas em todo o mundo deixarão o software de mineração rodando em seus PCs domésticos ou de trabalho. Aqueles que o fazem receberão Monero em troca de executar o software que processa e verifica outras transações de Monero. Portanto, se outra pessoa estiver pagando a conta de eletricidade (por exemplo, um empregador ou uma residência universitária), haverá um incentivo financeiro para as pessoas minerarem Monero usando a capacidade ociosa dos computadores aos quais já têm acesso. Muito mais pessoas estarão dispostas a usar casualmente os computadores existentes para essa tarefa do que se precisassem comprar e instalar hardware de mineração ASIC feito para esse fim. Como nenhum equipamento de mineração especial é necessário, isso significa que qualquer pessoa que faça o download de uma carteira Monero pode simplesmente clicar em um único botão para começar a minerar em seu computador.
Como prevemos um número dramaticamente maior de pessoas participando da rede de mineração do Monero em comparação com o Bitcoin, uma consequência importante será que pessoas comuns interessadas em Monero poderão ganhar seu primeiro pouquinho de Monero ao participar do processo de mineração. Isso é uma grande vitória em termos de marketing, pois distribui o Monero para o maior número possível de participantes para alimentar seu entusiasmo.
Dentro do intricado domínio das finanças digitais, surge uma qualidade que define a superioridade: a fungibilidade. Essa virtude transcende as fronteiras das moedas, onde duas unidades podem intercambiar-se harmoniosamente em uma dança de valor.
A substância desta abstração reside na substituição mútua de duas unidades de uma moeda. Esse poder transformativo permite que duas unidades se metamorfoseiem, emergindo como uma única entidade de igual valor. Por exemplo, a fusão de duas notas de $10 é uma metamorfose que as converte em um ente funcionalmente idêntico a qualquer outra nota de $10 em circulação. Essa uniformidade funcional, entretanto, é tingida por números de identificação únicos, conferindo uma dose de singularidade às notas, desafiando a completa fungibilidade. Já o ouro, em sua majestosa invariabilidade, reflete a perfeição da fungibilidade, onde uma onça de ouro do mesmo calibre detém um valor igual a qualquer outra onça do metal precioso. Em semelhante grau, o Monero emana a essência da fungibilidade, onde 1 XMR é uma entidade indistinguível de qualquer outro 1 XMR.
A batalha pela supremacia das criptomoedas é decidida nos detalhes ocultos da fungibilidade, onde o Monero ergue-se como um titã inquestionável perante o Bitcoin e sua concorrência. A distinção crucial reside nas entranhas das blockchains: na privacidade inata da blockchain Monero contrastando com a transparência eternamente trilhável da blockchain Bitcoin.
No coração do Bitcoin, cada BTC é passível de rastreamento, abrindo as portas para a exposição de sua história até a transação original de criação. A aura impiedosa do passado paira sobre cada moeda, uma lembrança constante de eventuais transgressões. Essa pegada incansável subverte a fungibilidade, limitando a liberdade de aceitar moedas que uma vez serviram a propósitos ilícitos ou desafiaram os termos estabelecidos. Uma rede de empresas Bitcoin está à beira de discriminar e rejeitar transações associadas a jogos de azar online e outras atividades censuráveis.
O Monero emerge como um farol na escuridão da falta de fungibilidade, erguendo a bandeira da privacidade e da igualdade intrínseca. Foi meticulosamente forjado para combater a trilha da rastreabilidade e a luta da não fungibilidade que permeiam outras criptomoedas. Com suas transações envoltas em sigilo, o Monero resgata a verdadeira fungibilidade e dissipa a sombra do enegrecimento de moedas específicas. Ao mesmo tempo, ele incorpora os atributos desejáveis de uma blockchain segura, descentralizada e duradoura.
Portanto, para os destemidos que buscam a moeda que transcende as amarras da concorrência, o Monero se revela como a derradeira expressão de valor, onde a fungibilidade imutável é a luz-guia na era das criptomoedas.
Na era digital, a busca por privacidade financeira ganhou uma nova dimensão com a ascensão das criptomoedas, mais notavelmente o Bitcoin. A beleza da tecnologia blockchain que sustenta o Bitcoin é simultaneamente sua maior vulnerabilidade quando se trata de rastreamento. A pergunta que ecoa na mente dos entusiastas e defensores da criptografia é: como podemos evitar esse rastreamento do Bitcoin?
Algumas pessoas começaram a oferecer serviços de mistura de moedas. Essas são plataformas centralizadas para as quais você envia suas moedas e, com sorte, recebe moedas de volta que não estão relacionadas às suas. No entanto, um problema inerente a essas plataformas é que elas podem ser iscas operadas pelas autoridades policiais ou simplesmente sair do ar, levando consigo o seu dinheiro suado.
Uma alternativa viável é o conceito de "coinjoin/joinmarket". Esse sistema permite que indivíduos interessados em misturar suas moedas entrem em um consenso. Eles participam de uma grande transação que reúne as entradas de várias pessoas que desejam realizar a mistura naquele ponto específico no tempo. As saídas dessa transação são direcionadas para um novo endereço, rompendo parcialmente o vínculo com as entradas originais. No entanto, permanece uma certa capacidade de rastreamento: uma vez que você começa a transacionar novamente com as moedas misturadas, essas saídas podem ser associadas às entradas originais, caso sejam agrupadas novamente.
Um ataque Sybil também é uma preocupação nesse cenário. Ao participar de uma coinjoin, você presume que os participantes são aleatórios, mas eles poderiam ser todos agentes da lei, aguardando silenciosamente as transações de mistura ocorrerem. Se você mistura apenas com um grupo, esse grupo tem conhecimento das suas entradas e saídas, enquanto você acredita que possui Bitcoins anônimos. Uma situação perigosa que não pode ser subestimada.
No entanto, o maior problema não é apenas a questão das plataformas centralizadas fugirem com o seu dinheiro, os honeypots ou mesmo a rastreabilidade das coinjoins. Existe um problema ainda mais profundo, frequentemente subestimado:
Fungibilidade é uma propriedade do dinheiro que torna cada unidade desse dinheiro intercambiável: você pode pagar alguém com uma nota de papel, e o receptor não se importará com a origem dessa nota. Desde que ela não seja falsificada, a nota será aceita e trocada por bens ou serviços. É assim que o dinheiro físico funciona, mas essa propriedade está sendo desafiada no mundo das criptomoedas, em especial, do Bitcoin.
As diversas formas de mistura em cadeias transparentes são ativas formas de mistura: se você deseja misturar moedas, é necessário encontrar outras pessoas que também queiram realizar a mistura. No entanto, essa abordagem torna o sistema vulnerável a ataques Sybil e armadilhas virtuais, e, o que é mais preocupante, as pessoas podem ver na blockchain que você tentou misturar suas moedas. Esse ato em si já pode ser considerado um crime: você está efetivamente lavando dinheiro por meio de suas moedas.
Mesmo que o uso de um serviço de mistura não seja considerado um crime, ainda há muitos riscos de fungibilidade associados à prática. Primeiramente, há a possibilidade de moedas serem incluídas em listas negras.
Mesmo que você tenha sucesso em anonimizar suas moedas, ainda há um rastro. É relativamente simples identificar, analisando a blockchain, que certas moedas foram enviadas para um mercado na darknet, por exemplo. Portanto, ao tentar misturar suas moedas, você o faz com moedas de uma fonte desconhecida (esse é o ponto central, lembre-se?).
Suponha que, após a mistura, você receba moedas que foram usadas em uma transação de drogas. Imagine que a DEA (Administração de Fiscalização de Drogas) invada a casa de um traficante de drogas e siga o rastro dos bitcoins que ele ganhou. A DEA pode eventualmente chegar até a sua carteira como destino do dinheiro proveniente do tráfico. Se você gastar essas moedas em um site que utiliza um processador de pagamento, seus dados de cliente estarão associados a esse dinheiro ilícito, e você pode acabar recebendo a visita das autoridades legais.
Se você tentar vender essas moedas em uma exchange, há a possibilidade de sua conta ser bloqueada e suas moedas serem confiscadas e enviadas para a carteira governamental. Isso é especialmente arriscado nos Estados Unidos, onde as leis de confisco de bens civis são aplicadas amplamente.
Outro problema é a censura na mineração: são os mineradores que confirmam as transações. Até agora, eles têm confirmado qualquer transação válida. Mas e se as autoridades legais procurarem os maiores mineradores do mundo (que representam pelo menos 51% do poder de hash) e os informarem de que, se continuarem a confirmar transações de mistura facilmente identificáveis, serão acusados de lavagem de dinheiro? E se eles nem sequer tiverem permissão para construir novos blocos contendo tais transações ilegais? Tudo isso é possível em teoria. A conformidade regulatória por parte dos mineradores é, em minha opinião, apenas uma questão de tempo.
Este é o problema de fungibilidade que uma blockchain transparente enfrenta. Note que 99% de todas as criptomoedas estão usando uma blockchain transparente, inclusive a (in-)famosa criptomoeda DASH, que oferece uma forma de CoinJoin incorporada na carteira GUI e mistura as moedas em "servidores masternode" centralizados, que podem registrar todas as entradas e saídas.
A era digital trouxe consigo uma série de avanços e desafios, e entre eles, a segurança e a privacidade ocupam um papel central. Nesse cenário, a Monero, uma das criptomoedas mais inovadoras, se destaca não apenas pela sua capacidade de transferência de valor, mas também pela abordagem revolucionária que utiliza em sua tecnologia de blockchain e criptografia.
Enquanto muitas criptomoedas buscam proporcionar anonimato, a Monero vai além, focando na privacidade genuína. Seu protocolo utiliza um método avançado de mistura de transações, conhecido como "Ring Confidential Transactions" (RingCT), que ofusca o valor e as partes envolvidas em cada transação. Isso significa que, ao contrário do Bitcoin e outras criptomoedas transparentes, as transações na Monero não são rastreáveis. Essa abordagem responde ao clamor por transações verdadeiramente privadas em um mundo digital cada vez mais vigilante.
O blockchain da Monero é a espinha dorsal dessa inovação, permitindo a execução de transações seguras e privadas. Ele se baseia em um processo de consenso chamado "Proof of Work" (Prova de Trabalho), que assegura a confiabilidade das transações e a segurança da rede. O que diferencia a Monero é o seu foco na descentralização e na resistência à centralização de poder, o que a torna uma moeda verdadeiramente de igual para igual.
Outro componente fundamental da tecnologia da Monero é a utilização de "Assinaturas de Anel" (Ring Signatures). Essas assinaturas permitem que a origem de uma transação seja oculta, misturando a transação com várias outras, tornando praticamente impossível determinar quem é o remetente real. Isso eleva os padrões de privacidade e segurança a níveis nunca antes vistos no mundo das criptomoedas.
Em um panorama onde a segurança e a privacidade são constantemente desafiadas, a Monero se destaca como uma força motriz de mudança. Sua tecnologia blockchain e abordagem de criptografia estão redefinindo os padrões de privacidade financeira, colocando o indivíduo no controle total de suas transações. A Monero não é apenas uma criptomoeda; é uma declaração audaciosa de que privacidade e segurança podem coexistir no mundo digital.
Se você busca um futuro onde suas transações são verdadeiramente suas, onde sua privacidade não é comprometida e onde a inovação tecnológica é o alicerce, a Monero é o farol que ilumina o caminho. Junte-se à revolução da privacidade e explore um mundo onde suas informações são suas e somente suas.
No mundo em constante evolução das criptomoedas, a Monero emerge como uma luz brilhante no campo dos algoritmos de consenso, particularmente com seu avançado sistema Proof of Work (PoW). Enquanto a competição busca soluções convencionais, a Monero se destaca ao apresentar um algoritmo que vai além dos limites da segurança, eficiência e descentralização. Vamos explorar como a Monero redefine o PoW e se posiciona como a líder indiscutível nesse domínio.
Enquanto muitas criptomoedas focam exclusivamente em aspectos técnicos, a Monero vai além, incorporando uma forte ênfase na privacidade. Seu algoritmo PoW não apenas valida transações, mas também garante transações completamente privadas e não rastreáveis. Ao contrário de outras soluções, onde as transações são potencialmente rastreáveis, a Monero utiliza assinaturas de anel e endereços furtivos, garantindo o anonimato completo dos usuários. Essa abordagem pioneira reafirma a Monero como a escolha superior para aqueles que valorizam a privacidade e a segurança.
No cenário atual, a sustentabilidade ecológica é uma preocupação crucial. Aqui, a Monero redefine as expectativas. Seu algoritmo PoW é projetado para maximizar a eficiência energética, permitindo a mineração em uma escala considerável sem sobrecarregar os recursos. Enquanto outras criptomoedas PoW enfrentam críticas devido ao alto consumo de energia, a Monero se destaca ao oferecer uma solução que equilibra perfeitamente a segurança e a eficiência energética, sem comprometer a rede descentralizada.
Um dos maiores desafios para os algoritmos PoW é a centralização decorrente da especialização em hardware (ASICs) para mineração, que coloca o controle nas mãos de poucos. A Monero enfrenta esse desafio de frente, incorporando atualizações regulares em seu algoritmo para resistir a ASICs e garantir que a mineração permaneça acessível a todos os usuários. Essa abordagem proativa preserva a verdadeira natureza descentralizada das criptomoedas, estabelecendo a Monero como uma pioneira na luta contra a centralização indesejada.
A descentralização é um dos princípios fundamentais das criptomoedas, garantindo que o poder e o controle não fiquem nas mãos de um único grupo ou indivíduo. No entanto, a falta de resistência a ASICs pode ser prejudicial para a descentralização, como observado no caso do Bitcoin e em outras criptomoedas que não adotaram essa resistência.
ASICs (Circuitos Integrados de Aplicação Específica) são dispositivos de mineração altamente especializados que superam em muito o desempenho dos componentes de hardware convencionais, como CPUs e GPUs. Quando uma criptomoeda não é resistente a ASICs, ocorre um desequilíbrio na mineração, onde aqueles com recursos para adquirir e operar esses dispositivos têm uma vantagem significativa sobre os mineradores que usam hardware mais comum.
A centralização do poder de mineração é um risco resultante da dominação dos ASICs. À medida que mineradores individuais ou grupos adquirem e operam grandes quantidades de ASICs, eles acumulam uma parcela desproporcional do poder de mineração da rede. Isso não apenas coloca o controle nas mãos de poucos, mas também pode potencialmente levar a um ambiente em que a tomada de decisões relacionadas à criptomoeda seja influenciada por esses atores dominantes.
Além da centralização, a falta de resistência a ASICs pode prejudicar a segurança da rede. Se um pequeno número de entidades controla a maior parte do poder de mineração, a rede se torna vulnerável a ataques de 51%, nos quais uma entidade mal-intencionada pode controlar a maioria das operações e causar danos significativos.
A centralização resultante da dominação de ASICs também pode afetar a participação na rede. Mineradores individuais ou de pequena escala podem encontrar cada vez mais difícil competir com os grandes players que possuem recursos para adquirir e operar ASICs em grande quantidade. Isso pode levar a uma redução na diversidade de mineradores e afetar negativamente a resiliência e a saúde geral da rede.
Em resumo, uma criptomoeda que não é resistente a ASICs corre o risco de comprometer sua descentralização, segurança e participação igualitária na rede. O exemplo do Bitcoin destaca os desafios que podem surgir quando os ASICs dominam a mineração. Ao optar por se tornar resistente a ASICs, uma criptomoeda busca preservar seus valores fundamentais, promovendo uma participação mais ampla, segura e descentralizada.
Em um campo repleto de concorrência, a Monero se destaca como uma força revolucionária nos algoritmos de consenso Proof of Work. Sua abordagem inovadora, que prioriza a privacidade, eficiência energética e descentralização, coloca-a em uma posição imbatível. Enquanto outras criptomoedas lutam para equilibrar esses elementos, a Monero brilha como a pioneira que oferece uma solução completa e balanceada. Seu compromisso com a inovação contínua garante que a Monero continuará a liderar, moldando o futuro dos algoritmos de consenso e definindo o padrão para as gerações vindouras.
Vídeo aula completa sobre ring signatures, RingCT e Stealth Address:
A privacidade tem sido um valor fundamental na era digital, à medida que nossas transações financeiras e interações on-line se tornam cada vez mais visíveis. A Monero, uma criptomoeda inovadora, se destaca na busca pela privacidade genuína por meio do uso inteligente de tecnologia. Um dos pilares dessa privacidade é a tecnologia de assinaturas em anel, uma joia criptográfica que supera suas contrapartes com sua engenhosidade única.
As assinaturas em anel são a espinha dorsal da privacidade na Monero. Quando alguém realiza uma transação nessa blockchain, em vez de revelar o remetente real, várias assinaturas são agregadas. Essas assinaturas pertencem a outros membros da rede, escolhidos aleatoriamente. Isso cria um cenário onde o remetente real é indistinguível das assinaturas de outros participantes.
Imagine um cenário em que você deseja gastar suas moedas Monero de forma privada. Você seleciona um grupo de outras transações recentes e mistura suas assinaturas em um anel. Para um observador externo, torna-se impossível identificar qual das assinaturas é a verdadeira. E aqui está o toque de gênio: mesmo que os outros membros do anel não estejam cientes de que você está usando suas assinaturas, a validade da transação permanece intacta.
Ao realizar uma transação Monero, o usuário seleciona várias transações anteriores (inputs) que não estão necessariamente ligadas à sua própria transação. Essas transações anteriores pertencem a outros participantes da rede. Essa escolha aleatória cria um "anel" de transações.
O usuário que inicia a transação gera uma assinatura de anel utilizando as chaves públicas dos inputs selecionados e sua própria chave privada de gasto. No entanto, a chave privada real usada não é revelada na assinatura. Em vez disso, várias chaves públicas são utilizadas, incluindo a chave pública do usuário que está realizando a transação.
Quando a transação é recebida pela rede, outros nós verificam a assinatura de anel para garantir sua validade. Isso é feito para assegurar que, apesar de múltiplas chaves públicas serem usadas, somente uma chave privada foi usada para assinar a transação. No entanto, não é possível determinar qual das chaves públicas corresponde à chave privada real do usuário que está gastando os fundos.
Devido ao uso de múltiplas chaves públicas na assinatura de anel, torna-se extremamente difícil para terceiros identificarem qual chave privada específica foi utilizada para assinar a transação. Isso obscurece a relação entre o remetente real e a transação.
Quanto maior o número de transações anteriores (inputs) incluídas no anel, mais forte é a privacidade, pois torna-se mais complexo rastrear a chave real. A Monero estabelece um mixin mínimo para garantir um nível mínimo de privacidade.
O mixin mínimo padrão na Monero é 7. Isso significa que, ao criar uma assinatura de anel para uma transação, o usuário deve selecionar pelo menos 7 transações anteriores (inputs) para formar o anel. Essas transações anteriores pertencem a outros participantes da rede e são escolhidas de forma aleatória. A ideia por trás do mixin é que, quanto mais inputs forem incluídos no anel, maior será a privacidade, pois se tornará mais difícil para terceiros determinarem qual chave privada foi usada para assinar a transação.
Vale ressaltar que os usuários também têm a opção de aumentar o mixin além do mínimo padrão, caso desejem aumentar ainda mais a privacidade de suas transações. No entanto, aumentar o mixin pode aumentar a complexidade computacional da criação das assinaturas de anel e o tamanho das transações.
Se alguém usar um mixin de 100 ao invés do mínimo que é 7, o tempo da transação Monero será maior?
Sim, se alguém usar um mixin muito alto, como 100, o tempo de processamento da transação na rede Monero provavelmente será significativamente maior. Isso ocorre porque, ao aumentar o mixin, mais transações anteriores precisam ser incluídas no anel da assinatura, o que aumenta o tamanho da transação e a complexidade computacional.
Aumentar o mixin tem o benefício de melhorar ainda mais a privacidade da transação, pois torna mais difícil rastrear qual chave privada foi usada para assinar. No entanto, essa melhoria na privacidade vem com o custo de maior uso de recursos computacionais e maior tempo de processamento na rede.
Portanto, os usuários devem considerar cuidadosamente o equilíbrio entre privacidade e eficiência ao escolher um valor de mixin. Se a privacidade máxima for desejada, um valor alto de mixin pode ser adequado, mas é importante estar ciente das implicações de desempenho e tempo de processamento que isso pode causar.
Cheque no manual do software de sua carteira monero de preferência para saber como aumentar o mixin se desejar!
As assinaturas de anel desempenham um papel crucial na implementação da privacidade de transações na Monero. Elas tornam as transações indistinguíveis umas das outras, dificultando significativamente a análise do blockchain para rastrear as transações de um usuário específico. Isso contribui para a missão central da Monero em preservar a privacidade e a fungibilidade das moedas digitais.
Imagine que você está em uma festa de máscaras, onde todos os convidados estão usando trajes idênticos e máscaras semelhantes. Ninguém sabe quem é quem, pois todos estão disfarçados da mesma forma. Agora, vamos aplicar essa ideia ao mundo das criptomoedas e entender como as assinaturas em anel da Monero funcionam.
Quando você deseja fazer uma transação privada usando Monero, não basta simplesmente dizer "Essa é a minha transação". Em vez disso, você escolhe um grupo de outras transações recentes, assim como pessoas escolhendo aleatoriamente outras festas de máscaras, e mistura suas "assinaturas" em um anel. Cada transação no anel é como uma pessoa disfarçada com uma máscara.
A parte genial é que, assim como é difícil identificar quem é quem na festa de máscaras, é igualmente complicado para um observador externo descobrir qual é a sua transação real no meio do anel. Todas as transações no anel parecem igualmente válidas, confundindo qualquer tentativa de rastrear o remetente.
Agora, aqui está o truque mágico: mesmo que as outras pessoas no anel (ou seja, as outras transações) não saibam que estão trabalhando juntas, a transação que você está fazendo continua sendo válida. Isso é como se as pessoas na festa de máscaras não soubessem que estão todas contribuindo para uma dança incrível, mas a dança ainda acontece sem problemas.
O segredo por trás disso é um tipo especial de "mágica matemática" que permite que as assinaturas se combinem de forma a criar uma única assinatura que representa o grupo todo. Isso é feito sem que cada transação no anel saiba exatamente como ela está contribuindo. Assim, você pode fazer sua transação de forma privada, protegendo sua identidade, como se estivesse mascarado em uma festa.
Em resumo, as assinaturas em anel da Monero são como uma festa de máscaras em que todos os convidados contribuem para uma dança sem saber quem é quem. Essa abordagem engenhosa garante transações privadas e anônimas, protegendo sua identidade enquanto você gasta suas moedas Monero.
Havia uma terra mágica conhecida como Criptândia, onde as moedas eram mais do que simples pedaços de metal. Cada moeda continha um segredo e um desejo de privacidade. Os habitantes de Criptândia queriam realizar transações, mas também ansiavam por esconder sua identidade do mundo.
Em uma parte tranquila de Criptândia, vivia um velho sábio chamado Cipher. Ele possuía um poderoso artefato, um anel mágico, que ele chamava de "Anel de Anonimato". Este anel permitia que as pessoas se unissem de forma misteriosa e escondessem sua verdadeira natureza enquanto realizavam seus desejos financeiros.
Um dia, uma jovem chamada Aria se aproximou do sábio Cipher, com olhos cheios de curiosidade. Ela expressou seu desejo de fazer transações sem revelar sua identidade a todos. Cipher sorriu e explicou: "Querida Aria, o segredo está nas Assinaturas em Anel. Imagine que você, junto com outras transações, formará um grupo mágico. Cada transação é como uma máscara encantada, tornando impossível para os observadores dizer qual é a verdadeira."
Aria olhou para o sábio, perplexa. "Mas como isso é possível? E se os outros no grupo não souberem que estão ajudando?" Cipher respondeu com um brilho nos olhos: "Isso é onde a verdadeira magia acontece. Cada transação contribui com uma assinatura mágica, sem saber como ela se encaixa. Assim, o Anel de Anonimato combina todas essas assinaturas para criar uma única, protegendo sua identidade, como um encanto de disfarce."
Aria estava fascinada pela história e decidiu usar as Assinaturas em Anel para proteger sua privacidade. Ela escolheu um grupo de outras transações e, juntas, formaram um anel mágico. O encanto funcionou, e ninguém pôde dizer qual das transações era a dela. Aria estava encantada com a eficácia do Anel de Anonimato e espalhou a palavra para todos os cantos de Criptândia.
E assim, a fábula das Criptomoedas Encantadas e o segredo das Assinaturas em Anel foram contados por gerações. Em Criptândia, as pessoas aprenderam a valorizar a privacidade e a confiar na magia das criptomoedas. E o velho sábio Cipher sorriu, sabendo que seu conhecimento havia dado às pessoas o poder de proteger suas identidades enquanto desfrutavam das maravilhas das transações mágicas.
Dentro do reino das criptomoedas, Monero é aclamado como o rei das moedas de privacidade. Sua reputação não é sem mérito, uma vez que oferece uma privacidade admirável. No entanto, a intricada dança de privacidade que ocorre nos bastidores é muitas vezes mal compreendida. Muitas moedas de privacidade ilustram sua tecnologia em gráficos de comparação, mas raramente mergulham na complexidade. Monero destaca-se por seu enfoque tripartido na privacidade: ocultar o destinatário, a quantia e as saídas usadas, alcançadas por meio de endereços furtivos, RingCT e assinaturas em anel, respectivamente.
A força dessa abordagem está na separação das tecnologias. Se uma delas for comprometida, as outras permanecerão intactas. No entanto, dentro dessa tríade, as assinaturas em anel são o elemento mais delicado. O termo "delicado" não denota fragilidade, mas sim a vulnerabilidade a ataques heurísticos. Vamos desvendar esse intricado mecanismo e entender sua essência.
Imagine, como numa história, o objetivo das assinaturas em anel é obscurecer uma saída usada em uma transação. Simplificando, pense em saídas como cheques com diferentes valores. Quando você recebe 10 Monero, você ganha uma saída de 10 XMR. Essas saídas são trocadas entre as partes em uma transação, como dinheiro físico entre pessoas. As assinaturas em anel constroem um grupo fictício de saídas, chamadas iscas, que não têm relação com a transação atual. A engenhosidade está em tornar essas iscas tão prováveis quanto a saída real, criando um "anel" de possibilidades.
A pergunta surge: por que não aumentar infinitamente o número de iscas? Essa ação aumentaria a privacidade, certo? Na realidade, quanto maior o anel, maior o fardo computacional. Comparando com o mundo físico, carregar uma mochila com muitas notas falsas para esconder uma nota real se torna inviável. A mesma lógica se aplica às assinaturas em anel. Cada isca adicionada prolonga o processo de verificação e aumenta o tamanho da assinatura, impactando o tempo e o custo.
Encontrar o equilíbrio é fundamental. Um anel deve ser grande o suficiente para confundir ataques heurísticos, mas não tão grande a ponto de sobrecarregar a verificação. A comunidade Monero não escolhe o tamanho do anel arbitrariamente. Procura um ponto de equilíbrio matematicamente sólido que ofereça a melhor relação entre privacidade e escalabilidade. A analogia da mochila cheia de notas falsas pode não se aplicar exatamente às assinaturas em anel, mas ilustra os conceitos básicos.
Por fim, vale destacar que, enquanto algumas fontes simplificam e dizem que as assinaturas de anel ocultam o remetente, isso não é inteiramente verdade. A diferença entre uma saída e um remetente é crucial para a privacidade. Uma saída não é um remetente, o que significa que mesmo se uma assinatura de anel for quebrada, não levará necessariamente à identidade do remetente, minimizando o impacto na privacidade de todos os envolvidos.
Enquanto os desafios persistem, a Monero mantém sua liderança no jogo de gato e rato da privacidade. Inovações como Triptych, Arcturus e Lelantus estão no horizonte, apresentando abordagens que otimizam o tamanho do anel e prometem melhorar ainda mais a privacidade. O compromisso da Monero com a privacidade continua a inspirar a busca por uma criptomoeda verdadeiramente anônima e segura.
Comparado a outras moedas digitais, o Monero brilha quando se trata de privacidade. Enquanto outras criptomoedas dependem de misturas centrais ou sistemas de privacidade opcionais, a Monero integra a privacidade em sua base. Assinaturas em anel fornecem um nível de anonimato superior, resistindo a análises sofisticadas que poderiam comprometer a identidade do remetente.
As assinaturas em anel não são apenas um escudo de privacidade, mas também uma afirmação de inclusão. Elas garantem que todas as transações na rede tenham o mesmo peso, sem criar distinções entre transações "limpas" e "sujas". Isso cria uma atmosfera verdadeiramente igualitária e demonstra o compromisso da Monero com os valores fundamentais da criptomoeda.
As assinaturas em anel da Monero se destacam como uma obra-prima da privacidade e engenhosidade tecnológica. Em um mundo onde a privacidade está em risco, essa criptomoeda oferece uma solução verdadeiramente eficaz, superando suas contrapartes em termos de privacidade robusta e inquestionável. Ao adotar as assinaturas em anel, a Monero não apenas protege seus usuários, mas também redefine os padrões para a privacidade em moedas digitais.
Um "stealth address" no contexto do Monero é uma tecnologia que preserva a privacidade das transações e participantes envolvidos. Ao contrário do Bitcoin, onde endereços públicos são visíveis e vinculados a transações, endereços furtivos Monero permitem que usuários recebam fundos de forma privada, sem expor endereços de recebimento.
Processo:
1. Geração de Endereço Furtivo: Ao receber fundos, um usuário gera endereço furtivo derivado de sua chave pública, não diretamente vinculado ao público.
Quando alguém deseja receber criptomoedas, geralmente compartilha seu endereço público. No entanto, com endereços furtivos no Monero, esse processo é diferente. O usuário cria um endereço furtivo, que é uma versão modificada de sua chave pública. Essa modificação garante que o endereço furtivo não possa ser facilmente associado ao endereço público original.
Dessa forma, quando alguém envia fundos para o endereço furtivo, eles não podem rastrear diretamente o endereço público original do destinatário. Isso adiciona uma camada de privacidade à transação, tornando mais difícil para observadores externos identificarem quem está recebendo os fundos e quem está enviando.
Em resumo, a geração de endereços furtivos permite que os usuários recebam criptomoedas de maneira mais privada, obscurecendo a ligação direta entre seus endereços públicos e os endereços usados para receber os fundos.
A geração de stealth addresses é automática no Monero. Quando um usuário deseja receber fundos, o processo de criação de um novo endereço furtivo é realizado automaticamente pelo software da carteira Monero.
O software gera uma nova chave pública para cada transação ou para cada novo pagamento que o usuário espera receber. Essa chave pública é então usada para calcular um novo endereço furtivo exclusivo para essa transação específica.
Isso significa que, sempre que você compartilha um endereço furtivo para receber fundos, um novo endereço é gerado automaticamente, aumentando a privacidade e dificultando a correlação entre várias transações.
Em resumo, a geração automática de stealth addresses é uma parte fundamental da abordagem de privacidade do Monero, garantindo que cada transação use um endereço furtivo único para preservar a confidencialidade das transações.
São uma extensão dos endereços furtivos. Eles permitem que um único endereço furtivo seja dividido em vários subendereços, cada um com sua própria chave privada. Isso oferece ainda mais privacidade e organização, pois você pode usar subendereços separados para diferentes transações ou propósitos, todos vinculados ao mesmo endereço furtivo.
Em resumo, enquanto os endereços furtivos garantem a privacidade ocultando a conexão entre endereços públicos e furtivos, os subendereços aprimoram essa privacidade, permitindo a criação de várias chaves privadas associadas a um único endereço furtivo. Portanto, "stealth addresses" e "subendereços" não são exatamente a mesma coisa, mas estão relacionados à proteção da privacidade nas transações Monero.
Os subendereços são gerados automaticamente na Monero. Essa funcionalidade é incorporada ao protocolo da Monero e ao software de carteira. Quando um usuário utiliza a carteira Monero para receber fundos, os subendereços são criados de forma automática e transparente.
Cada vez que um pagamento é esperado ou uma transação é realizada, a carteira Monero gera automaticamente um novo subendereço vinculado ao endereço furtivo original. Isso é feito para melhorar a privacidade e a rastreabilidade das transações, uma vez que os fundos são direcionados para subendereços exclusivos.
Essa geração automática de subendereços proporciona maior segurança e anonimato nas transações, pois os subendereços são efetivamente derivados do endereço furtivo principal, tornando a criação e o uso desses subendereços uma parte integrada da experiência do usuário no Monero.
Portanto, os subendereços são uma contribuição importante para a privacidade das transações Monero e são gerados automaticamente para facilitar a proteção da identidade e das transações dos usuários.
2. Endereço de Pagamento Único: Cada transação gera novo endereço de recebimento, não facilmente rastreável.
Quando um usuário deseja receber fundos ou pagamentos, em vez de usar o mesmo endereço repetidamente, a carteira Monero gera automaticamente um novo endereço para cada transação. Esse endereço de recebimento é conhecido como "endereço de pagamento único".
A importância disso está na preservação da privacidade e na dificuldade de rastrear as transações. Como cada pagamento gera um novo endereço de recebimento, torna-se muito mais desafiador para terceiros observarem a blockchain e vincularem transações a um único usuário. Mesmo que alguém veja várias transações para um endereço furtivo, essas transações serão associadas a diferentes endereços de pagamento único, dificultando a rastreabilidade.
Essa prática aumenta a confidencialidade das transações, protegendo a identidade dos usuários e tornando mais complexo o processo de análise da cadeia de blocos para determinar quem está enviando ou recebendo fundos.
Em resumo, a utilização de endereços de pagamento únicos em cada transação contribui significativamente para a privacidade do Monero, tornando as transações não facilmente rastreáveis e adicionando uma camada adicional de segurança à identidade dos usuários.
3. Escaneamento de Transações: O destinatário escaneia a blockchain com chave privada para identificar transações.
No contexto do Monero, o processo de "escaneamento de transações" é uma etapa importante para os destinatários identificarem as transações que foram enviadas para seus endereços furtivos.
Quando alguém utiliza um endereço furtivo para receber fundos, esses fundos são enviados para um endereço que não é publicamente visível na blockchain. Isso é feito para aumentar a privacidade das transações, mas cria um desafio: como o destinatário pode saber quais transações foram enviadas para eles?
A solução é que o destinatário precisa "escanear" a blockchain com sua chave privada (ou semente) para identificar quais transações foram direcionadas para eles. O escaneamento envolve verificar cada transação na blockchain e verificar se ela pode ser desbloqueada usando a chave privada do destinatário. Se a transação puder ser desbloqueada, isso significa que foi enviada para o endereço furtivo do destinatário.
Esse processo pode ser mais demorado do que simplesmente verificar se uma transação foi enviada para um endereço público visível, como ocorre em outras criptomoedas. No entanto, essa etapa é necessária para manter a privacidade das transações, pois os endereços furtivos não são diretamente visíveis na blockchain.
Em resumo, o escaneamento de transações é o processo pelo qual o destinatário verifica se alguma transação foi enviada para seu endereço furtivo, garantindo que eles identifiquem corretamente os fundos recebidos, mesmo em uma blockchain onde os endereços de recebimento não são publicamente visíveis.
O escaneamento de transações na Monero é também conhecido como sincronização, e os usuários da Monero percebem que demora muito para sincronizar completamente uma carteira Monero. Quanto mais tempo você ficar sem acessar sua carteira Monero, mais demorada será a sincronização. Carteiras de 10 anos atrás em relação à data atual, se forem reinstaladas, poderão levar dias para terminar a sincronização. A sincronização é segura, mas possui a desvantagem dessa demora significativa, e o usuário não pode gastar nem receber Moneros enquanto a sincronização não é finalizada. Com bitcoin e nano não existe esse problema.
4. Privacidade Aprimorada: Endereços furtivos aumentam privacidade e anonimato nas transações.
Os endereços furtivos permitem que os usuários recebam fundos de forma que não seja possível rastrear facilmente quem é o destinatário ou o remetente de uma transação específica. Quando um usuário compartilha um endereço furtivo para receber fundos, a relação entre esse endereço e seu endereço público é obscurecida por meio de cálculos criptográficos. Isso dificulta a correlação entre transações e identidades.
Ao usar endereços furtivos, cada transação gera um novo endereço de recebimento, tornando difícil determinar qual endereço está associado a uma transação específica. Além disso, a inclusão de múltiplos endereços furtivos em "ring signatures" contribui para a confusão, tornando praticamente impossível determinar qual entrada é a verdadeira em uma transação.
Essas medidas combinadas aumentam a privacidade nas transações Monero, tornando-as menos suscetíveis a análises externas e rastreamento de fundos. Os usuários podem desfrutar de maior anonimato ao realizar transações, pois a privacidade aprimorada dificulta que terceiros obtenham informações sobre quem está enviando ou recebendo Moneros.
Portanto, endereços furtivos contribuem para a construção de uma rede mais privada e protegida, onde as transações são realizadas com maior confidencialidade e onde a identidade dos usuários é preservada de maneira mais eficaz em comparação com outras criptomoedas.
Em suma, endereços furtivos são essenciais na privacidade do Monero, mantendo transações confidenciais e identidades ocultas. Oferecem maior segurança à privacidade financeira comparado a outras criptomoedas.
Dentro do mundo das finanças digitais, a busca pela privacidade ganha um espaço cada vez mais significativo. A ideia de ocultar os destinatários de transações, muitas vezes associada a atividades obscuras, vai além desse estigma e abre um diálogo importante sobre a importância da confidencialidade nas interações financeiras.
Hoje, esse desejo de privacidade não se limita apenas a ações questionáveis. Imagine alguém fazendo uma doação generosa a uma instituição de caridade. Nesse caso, a identidade do doador é relevante apenas para a organização e para o próprio indivíduo, sem necessariamente precisar ser um dado público. Da mesma forma, apoiar causas políticas menos convencionais ou até mesmo indivíduos que enfrentam o cancelamento social pode ser motivo para manter as transações em sigilo.
Em um cenário de transparência radical, comumente encontrado em sistemas de blockchain, as informações de destino das transações podem ser acessadas por todos. Entretanto, essa transparência também pode dar margem a práticas indesejadas, como censura ou julgamento sobre a destinação dos fundos. Para superar esse obstáculo, tecnologias como os endereços furtivos ganham destaque. Esses endereços, baseados em cálculos criptográficos, oferecem uma camada de privacidade, obscurecendo as conexões diretas entre remetentes e destinatários.
Em síntese, a busca por ocultar destinatários de transações não se restringe a uma atitude duvidosa, mas reflete a crescente necessidade de proteger a privacidade financeira em uma era digital. A privacidade é fundamental para tomar decisões sem julgamentos indevidos ou pressões externas, e tecnologias que promovem essa confidencialidade desempenham um papel crucial na construção de um ecossistema financeiro mais seguro e respeitoso.
No contexto da economia digital, a busca pela privacidade ganha relevância como uma resposta natural à crescente digitalização das transações financeiras. Explorar o conceito de ocultar comportamentos de gastos não se limita a práticas questionáveis; na verdade, é um reflexo da busca por autonomia e respeito pela vida financeira dos indivíduos.
A discussão sobre a privacidade financeira ganha mais nuances quando consideramos exemplos concretos. Imagine um cenário em que alguém está fazendo uma doação significativa a uma instituição de caridade. Nesse caso, o desejo é contribuir para uma causa sem necessariamente expor essa ação a todos. Da mesma forma, apoiar partidos políticos menos convencionais ou demonstrar apoio a figuras "canceladas" pela cultura pode ser uma escolha pessoal legítima, mas que nem sempre precisa ser pública.
É importante observar que a transparência radical presente em algumas plataformas pode ter implicações indesejadas. A exposição de transações pode levar a julgamentos ou até mesmo à censura. Para superar esse desafio, tecnologias como os endereços furtivos ganham espaço. Essa abordagem criptográfica permite que transações ocorram sem revelar detalhes sensíveis, como remetentes e destinatários.
Em suma, a discussão sobre ocultar comportamentos de gastos abrange um espectro amplo e legítimo de escolhas financeiras. A privacidade é uma defesa contra julgamentos indevidos e uma maneira de exercer o controle sobre a exposição de nossas ações financeiras. Em um mundo digital, tecnologias que protegem essa privacidade desempenham um papel crucial na construção de um ambiente financeiro mais seguro e personalizado.
Dentro do cenário desafiador das criptomoedas, a segurança é uma prioridade absoluta. Uma das abordagens avançadas para garantir essa segurança é a aplicação da criptografia de curva elíptica nos endereços furtivos, uma característica proeminente no Monero.
A criptografia de curva elíptica é uma técnica matemática sofisticada que atua como uma barreira impenetrável para proteger as informações. Nos endereços furtivos, essa criptografia desempenha um papel crucial na ocultação das transações. Isso é particularmente valioso em uma era em que a privacidade se tornou uma demanda crescente entre os usuários de criptomoedas.
A mecânica por trás da criptografia de curva elíptica é complexa, mas o resultado é uma segurança robusta. Ela funciona criando pares de chaves pública e privada, que são utilizadas para assinar e verificar as transações. Essa abordagem garante que somente os participantes autorizados possam acessar e controlar suas transações, mantendo as informações confidenciais protegidas.
Além de fornecer uma camada adicional de segurança, a criptografia de curva elíptica tem um impacto positivo na eficiência da rede. Sua capacidade de oferecer segurança forte com menos recursos computacionais a torna uma escolha eficaz para criptomoedas como o Monero.
Imagine a segurança de suas informações financeiras como um forte, com paredes espessas e torres altas. Agora, pense nos endereços furtivos do Monero como joias valiosas escondidas dentro desse forte. Para proteger essas joias, você não confiaria apenas nas paredes do forte, certo? É aí que entra a criptografia de curva elíptica, uma tecnologia que age como um poderoso feitiço mágico de proteção.
Imagine que as joias são as transações que você realiza. Cada uma delas é única e valiosa. As paredes do forte representam as medidas básicas de segurança que qualquer criptomoeda possui. No entanto, para um nível de proteção extra, você precisa de algo mais. É aí que o feitiço de criptografia de curva elíptica entra em ação.
Esse feitiço cria uma aura mágica em torno das suas joias. Ele é como uma capa invisível que as esconde dos olhos curiosos. As paredes do forte são boas, mas essa capa de invisibilidade é o que realmente impede que os espiões maliciosos vejam o que está acontecendo dentro. Essa capa é tão poderosa que só você e aqueles com permissão podem ver as joias e entender o que está acontecendo.
Além disso, essa capa de invisibilidade é incrivelmente eficiente. Ela não torna o forte mais pesado ou lento. Na verdade, ela é como um encanto que aumenta a força do forte sem prejudicar seu desempenho. E o mais impressionante: essa capa é praticamente impossível de ser removida por qualquer mago das sombras.
Em resumo, a criptografia de curva elíptica é como um feitiço mágico que protege suas transações como joias preciosas dentro de um forte. Ela cria uma camada invisível de segurança, permitindo que você realize suas transações com tranquilidade, sabendo que suas joias estão protegidas dos olhos indiscretos e dos malefícios digitais.
Em resumo, a forte criptografia de curva elíptica nos endereços furtivos é uma demonstração concreta do compromisso em manter a segurança e a privacidade dos usuários. Ao adotar essa abordagem inovadora, o Monero reforça seu papel como líder na proteção das operações financeiras digitais, oferecendo uma solução robusta e confiável em um cenário de ameaças em constante evolução.
O Ring Confidential Transactions (RingCT) é uma tecnologia fundamental implementada no Monero para aprimorar a privacidade das transações, ocultando os valores reais das transações e mantendo sua confidencialidade. Essa inovação é uma evolução das Confidential Transactions (CT), inicialmente propostas por Gregory Maxwell para o Bitcoin, porém não adotadas.
A essência do RingCT é preservar a privacidade das transações, ocultando as quantias envolvidas, ao mesmo tempo em que possibilita à rede verificar a validade da transação e evitar o surgimento de dinheiro fictício ou gastos duplicados.
O funcionamento do RingCT pode ser resumido da seguinte maneira:
1. Ocultação de Valores: Nas transações de criptomoedas tradicionais, os valores costumam ser visíveis na blockchain, revelando quem enviou quanto para quem. No entanto, o RingCT tem como objetivo ocultar esses valores, mantendo a privacidade das partes envolvidas.
2. Assinaturas em Anel: O Monero já emprega assinaturas em anel (ring signatures) para mascarar os remetentes das transações. Isso cria a impressão de que várias contas podem ser o remetente, dificultando a associação direta entre o remetente real e a transação. O RingCT expande esse conceito para também ocultar os valores.
3. Compromisso de Valor: Ao invés de exibir o valor real da transação, o RingCT utiliza um "compromisso de valor". Trata-se de um valor criptograficamente construído que representa a quantia real, mas não pode ser decifrado facilmente. Dessa forma, os mineradores e a rede podem verificar a validade da transação sem saber o valor exato.
Em outras palavras, quando alguém faz uma transação com Monero, é fundamental que a rede possa verificar a legitimidade da transação, ao mesmo tempo que protege os valores envolvidos de olhares indiscretos. O compromisso de valor desempenha essa função.
Em vez de revelar diretamente o valor real da transação na blockchain, o compromisso de valor é um valor criptograficamente derivado do valor real da transação. No entanto, essa transformação é realizada de maneira que seja praticamente impossível para qualquer pessoa deduzir o valor real a partir do compromisso de valor.
Esse mecanismo permite à rede Monero verificar a validade da transação sem precisar conhecer o valor exato. Em outras palavras, os mineradores e a rede podem confirmar que a transação está dentro de limites aceitáveis e que não há tentativa de criar mais moedas do que o saldo disponível. Tudo isso ocorre sem que o valor real da transação seja revelado.
Portanto, o compromisso de valor protege a confidencialidade das transações, garantindo que as partes envolvidas possam realizar transações privadas e seguras. Ele é um elemento chave na estratégia de privacidade do Monero, permitindo que a rede valide as transações de forma eficiente sem comprometer a privacidade das partes envolvidas.
4. Prova de Intervalo e Verificação: A rede Monero emprega uma prova de intervalo (range proof) para certificar que o compromisso de valor se encontra dentro de limites aceitáveis, impedindo tentativas de criação de moedas adicionais ou gastos além do saldo disponível.
Quando alguém efetua uma transação no Monero, é vital que sua legitimidade seja confirmada e que os valores envolvidos sejam válidos. A Prova de Intervalo é empregada para cumprir esse propósito, sem expor os valores reais.
Funcionamento: A Prova de Intervalo utiliza uma abordagem criptográfica na qual é gerada uma prova matemática semelhante a uma assinatura digital. Essa prova demonstra que o valor comprometido na transação está contido em um intervalo específico, geralmente entre 0 e um limite superior definido.
Exemplo: Imagine que Alice esteja realizando uma transação, e o valor comprometido seja representado por "X". A Prova de Intervalo gerada comprovará que "X" está dentro da faixa entre 0 e o limite superior, sem revelar o valor exato de "X". Dessa forma, é garantido que o valor comprometido não seja negativo nem ultrapasse um limite razoável.
Verificação: Quando a Prova de Intervalo é apresentada à rede Monero, os nós verificam a autenticidade da prova. Se a verificação for bem-sucedida, isso indica que o valor comprometido está dentro dos parâmetros aceitáveis e que a transação é válida.
Essa abordagem é essencial para prevenir tentativas de criar moedas sem lastro ou gastar quantias além do saldo disponível. Além disso, a Prova de Intervalo não revela os valores reais das transações, preservando a confidencialidade das partes envolvidas.
Portanto, a Prova de Intervalo acrescenta uma camada adicional de segurança e privacidade nas Ring Confidential Transactions. Ela possibilita à rede Monero validar as transações e confirmar a legitimidade dos valores comprometidos sem comprometer a privacidade e a confidencialidade dos usuários.
5. Preservação da Privacidade: Graças ao RingCT, mesmo que as transações sejam registradas na blockchain, os valores reais envolvidos permanecem ocultos para todos, exceto para as partes envolvidas na transação. Isso reforça consideravelmente a privacidade dos usuários do Monero.
Em resumo, o Ring Confidential Transactions (RingCT) é uma tecnologia crucial que o Monero utiliza para mascarar os valores reais das transações, garantindo a confidencialidade das mesmas e permitindo que a rede verifique sua validade. Isso contribui significativamente para a proposta de privacidade robusta do Monero, tornando mais complexo o rastreamento de transações e valores entre as partes envolvidas na rede.
O Ring Confidential Transactions (RingCT) é uma tecnologia inovadora que busca aprimorar a privacidade nas transações de criptomoedas, como o Monero. No entanto, é importante reconhecer que, apesar de suas vantagens, o RingCT não é isento de limitações. Essas limitações, embora não anulem os benefícios da tecnologia, devem ser compreendidas para uma avaliação completa de seu impacto.
Revelação de Dados Externos: Embora o RingCT oculte informações como montantes e endereços de destinatários, ele não pode evitar a revelação de dados externos. Por exemplo, se uma parte envolvida em uma transação divulgar seu endereço, isso pode comprometer a privacidade da transação, uma vez que o endereço vinculado a uma transação específica pode ser identificado.
Tamanho da Transação: A implementação do RingCT pode resultar em transações maiores do que as transações não ocultas, devido à necessidade de incluir informações adicionais para garantir a privacidade. Isso pode afetar a eficiência da rede e aumentar os custos de armazenamento na blockchain.
Análise de Metadados: Apesar do ocultamento de informações sensíveis, como montantes e endereços, certos metadados, como o tamanho das transações e os tempos de envio, ainda podem ser analisados para tentar inferir padrões e relações entre as partes envolvidas.
Desenvolvimentos Futuros: É importante observar que muitas das limitações do RingCT estão sendo reconhecidas e abordadas por projetos de criptomoedas e pesquisadores. Soluções inovadoras, como a combinação de múltiplas tecnologias de privacidade, estão sendo exploradas para superar essas limitações e fornecer um nível ainda maior de confidencialidade.
Em resumo, enquanto o RingCT representa um avanço significativo na busca por maior privacidade nas transações de criptomoedas, é crucial entender suas limitações. O reconhecimento dessas limitações permite que a comunidade avalie o uso adequado da tecnologia e promova um diálogo contínuo sobre como melhorar ainda mais a privacidade nas transações digitais.
A criptoesfera é incrivelmente diversificada, e os projetos de criptomoedas adotaram diversas abordagens para determinar como novas moedas são criadas. Enquanto o Bitcoin (BTC) possui um limite máximo de fornecimento de 21 milhões de moedas e a taxa de entrada de novos BTC em circulação é cortada pela metade através do "halving" do Bitcoin, que ocorre a cada 4 anos, o Monero (XMR), a moeda de privacidade mais popular do mercado atual, adota uma abordagem única para diminuir a emissão de novas XMR ao longo do tempo.
Enquanto o Monero é uma moeda baseada em prova de trabalho, suas características únicas merecem destaque. Diferentemente da maioria das outras moedas baseadas em prova de trabalho, o Monero não possui um limite máximo em seu fornecimento. Embora seu fornecimento máximo seja tecnicamente infinito, isso não impacta significativamente em termos práticos, como você logo entenderá.
Além disso, o algoritmo de prova de trabalho RandomX do Monero foi especificamente projetado para desencorajar mineradores ASIC, permitindo que o Monero seja minerado efetivamente com hardware de computador de uso doméstico. Esse algoritmo foi otimizado para usuários que realizam mineração usando a unidade de processamento central (CPU) de seus computadores.
Em resumo, não há um "halving" tradicional no Monero. Entretanto, como mencionado anteriormente, o Monero possui um mecanismo para diminuir gradualmente a taxa de criação de moedas XMR.
Este artigo foi escrito em agosto de 2023. Contudo, em certo momento antes de maio de 2022, a recompensa por bloco do Monero era cerca de 1,73 XMR, e existiam aproximadamente 17,54 milhões de XMR em circulação. A recompensa por bloco que os mineradores do Monero recebiam por adicionar um novo bloco à blockchain do Monero estava em constante diminuição. Essa taxa de emissão continuou a diminuir até maio de 2022, quando o Monero entrou na fase de emissão de cauda (tail emission). Uma vez que o Monero atingiu a emissão de cauda, a recompensa por bloco permanecerá em 0,6 XMR para sempre. No momento em que você está lendo este artigo, isso já está ocorrendo. Se você desejar minerar Monero, ganhará 0,6 XMR se conseguir adicionar um bloco à blockchain do Monero. Supondo um tempo de bloco de 2 minutos, isso significa que cerca de 432 XMR serão criados diariamente a partir desse ponto.
A emissão anual de Monero contribui diretamente para a inflação da moeda, que representa a taxa de aumento no fornecimento total. Para calcular a inflação anual, comparamos a emissão anual com o fornecimento total atual, supondo que o fornecimento atual seja 18.132.000 XMR.
Inflação Anual = (Emissão Anual / Fornecimento Total) * 100 = (157.680 XMR / 18.132.000 XMR) * 100 ? 0,87%
Vale ressaltar que essa inflação tenderá a diminuir progressivamente. Isso ocorre porque a recompensa por bloco permanece constante, enquanto o fornecimento total continua a crescer. Com uma inflação anual relativamente baixa, o Monero mantém um equilíbrio entre incentivos para mineradores e estabilidade da moeda.
Em resumo, o sistema de emissão de cauda do Monero resulta em uma quantidade previsível de novos Moneros a cada ano, influenciando uma inflação atual de aproximadamente 0,87%. À medida que o tempo avança, essa taxa de inflação gradualmente reduz, fornecendo um cenário de crescimento controlado para o total de Moneros em circulação.
Isso significa que o Monero sempre terá alguma inflação (embora a taxa de inflação diminua ao longo do tempo), mas isso ajudará a manter a rede Monero mais segura, fornecendo um incentivo para os mineradores além das simples taxas de transação.
A documentação oficial do Monero estima que haverá cerca de 18.132 milhões de XMR em circulação quando a fase de emissão de cauda começar.
Com uma recompensa por bloco inalterada de 0,6 XMR na fase de emissão de cauda, a emissão diária previsível permanece em cerca de 432 XMR. Isso se traduz em:
Emissão Anual = 432 XMR/dia * 365 dias/ano = 157.680 XMR/ano
Ao considerar um período de 30 anos, basta multiplicar a emissão anual pelo número de anos:
Emissão em 30 Anos = 157.680 XMR/ano * 30 anos = 4.730.400 XMR
A taxa de inflação é calculada comparando a emissão anual com o fornecimento total existente. Suponhamos que o fornecimento total atual seja 18.132.000 XMR:
Inflação Anual = (Emissão Anual / Fornecimento Total) * 100 = (157.680 XMR / 18.132.000 XMR) * 100 ? 0,87%
Para um período de 30 anos, a taxa de inflação acumulada será:
Taxa de Inflação em 30 Anos = 0,87% * 30 anos = 26,1%
Com base na emissão constante e na taxa de inflação, é possível calcular o total de Moneros após três décadas:
Total de Moneros em 30 Anos = Fornecimento Total Atual + Emissão em 30 Anos = 18.132.000 XMR + 4.730.400 XMR = 22.862.400 XMR
A perspectiva de inflação ao longo de 30 anos demonstra como o Monero mantém um ritmo de crescimento previsível e controlado, resultando em um total de cerca de 22.862.400 Moneros e uma taxa de inflação acumulada de aproximadamente 26,1% nesse período.
A implementação da tail emission no Monero oferece uma vantagem notável em relação ao Bitcoin, pois garante incentivos contínuos aos mineradores, ao mesmo tempo que mantém uma taxa de inflação relativamente baixa.
A tail emission é um mecanismo que permite a criação constante de novas moedas, mesmo após a maioria já ter sido minerada. Isso é feito mantendo uma recompensa constante por bloco minerado, independentemente da fase da rede.
Essa abordagem apresenta vantagens importantes:
Incentivo Duradouro para Mineradores: Através da tail emission, os mineradores continuam a receber recompensas por adicionar blocos à blockchain, mantendo seu interesse em manter a rede segura.
Estabilidade da Rede: A presença constante de mineradores e a atividade de mineração sustentam a estabilidade e segurança da rede ao longo do tempo.
Inflação Controlada: Embora haja uma taxa de inflação devido à criação contínua de moedas, essa taxa é geralmente baixa, contribuindo para uma economia mais estável.
Em contraste, o Bitcoin possui um fornecimento máximo limitado a 21 milhões de moedas. Após essa meta ser alcançada, os mineradores dependerão apenas das taxas de transação para suas recompensas, o que pode levantar questões sobre a segurança da rede.
Em resumo, a tail emission do Monero oferece um modelo mais sustentável para os mineradores, promovendo a segurança da rede e mantendo uma taxa de inflação controlada. Isso pode resultar em uma moeda mais resiliente e estável ao longo do tempo, mantendo um equilíbrio entre incentivos de mineração e estabilidade econômica.
No site https://www.usinflationcalculator.com/, os números referentes à inflação acumulada do dólar apresentam uma perspectiva impressionante. De 1913 até 2023, o cálculo da inflação acumulada atinge um espantoso patamar de 2987.8%. Isso significa que o poder de compra da moeda americana se deteriorou substancialmente ao longo desses anos, refletindo as flutuações econômicas e políticas que influenciaram o valor da moeda.
Analisando um período de 30 anos, entre 1993 e 2023, observamos uma inflação acumulada de 111.6%. Embora menor em comparação ao período mais longo, essa taxa ainda ilustra a tendência constante de desvalorização da moeda ao longo do tempo. Essa depreciação é um fator importante a ser considerado ao avaliar o impacto das flutuações econômicas nas finanças pessoais e nos investimentos.
No entanto, chama a atenção a projeção para a criptomoeda Monero (XMR), que prevê um aumento de 26.1%. Essa projeção se baseia nos fundamentos abordados neste artigo e ganha força devido à perspectiva de uma demanda gigante por Monero, impulsionada pela segurança e privacidade que ela oferece. Em um cenário onde governos podem usar moedas digitais controladas centralmente (CBDCs) para monitorar e punir transações, as criptomoedas de privacidade, como a Monero, se tornam mais atraentes, já que oferecem um grau maior de anonimato.
Essa possibilidade de transações invisíveis e seguras é um fator que pode impulsionar a demanda por Monero, tornando-a mais atraente do que o Bitcoin e outras criptomoedas de blockchain aberto. Além disso, a projeção de um mercado de criptomoedas avaliado em trilhões de dólares em 30 anos reforça o potencial de crescimento para ativos como a Monero.
Contudo, é importante lembrar que enquanto as projeções são fascinantes, o mercado de criptomoedas é altamente volátil e sujeito a mudanças rápidas e imprevisíveis. Fatores econômicos, tecnológicos, regulatórios e sociais podem influenciar drasticamente o desempenho desses ativos. Portanto, apesar das estimativas promissoras, é essencial considerar esses riscos ao tomar decisões de investimento baseadas em projeções futuras.
Vídeo aula sobre nós remotos, bloco dinâmico e RandomX (anti-asic) na monero:
Um nó Monero é um dispositivo conectado à rede Monero que executa o software Monero Core. Esses nós são responsáveis por validar, armazenar e propagar transações e blocos na rede Monero. Eles também desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e da descentralização da rede, uma vez que cada nó verifica e valida as transações e os blocos, impedindo atividades fraudulentas.
Os nós Monero fazem parte de uma rede ponto a ponto (P2P), onde cada nó é igual em termos de importância e funcionalidade. Quando uma transação é realizada na rede Monero, ela é transmitida para os nós. Cada nó verifica a autenticidade da transação, confirma que os fundos estão disponíveis e que as regras de consenso estão sendo seguidas. Se a transação for válida, ela é propagada para outros nós na rede.
Qualquer pessoa pode executar um nó Monero, desde que tenha o hardware e os recursos de rede adequados. Os nós Monero são uma parte crítica da rede, garantindo sua segurança, privacidade e descentralização. Aqui estão alguns dos principais usos e benefícios dos nós Monero:
1. **Verificação de transações:** Os nós verificam a validade das transações antes de adicioná-las à blockchain. Isso ajuda a prevenir gastos duplos e atividades fraudulentas.
Ao enviar uma transação na rede Monero, ocorre um processo meticuloso de verificação nos nós antes que ela seja acrescentada à blockchain. Essa etapa visa garantir a legitimidade, validade e segurança das transações, prevenindo gastos duplicados e atividades fraudulentas. O procedimento é detalhado da seguinte forma:
- **Assinatura de Anel:** A Monero emprega assinaturas de anel para aprimorar a privacidade das transações. Isso engloba a combinação de várias transações não relacionadas em um grupo, ou anel, de assinaturas. Os nós confirmam a autenticidade dessas assinaturas de anel e se os participantes do anel efetivamente autorizaram a transação.
- **Confirmação de Fundos:** Os nós verificam se os recursos necessários para a transação estão disponíveis na carteira do remetente. Isso impede transações sem os fundos adequados.
- **Verificação de Chaves:** Os nós garantem que as chaves de gasto e recebimento na transação sejam corretas e correspondam às chaves públicas das carteiras envolvidas. Isso garante que apenas o detentor apropriado das chaves possa efetuar a transação.
- **Validação de Blocos Anteriores:** Os nós também asseguram se as transações anteriores referenciadas na nova transação são legítimas e já foram confirmadas em blocos anteriores da blockchain.
- **Conformidade com Regras de Consenso:** Os nós verificam se a transação segue as regras de consenso da rede Monero, incluindo o tamanho adequado da transação, a aderência às taxas de transação e outras normas definidas pelo protocolo.
- **Prevenção de Gastos Duplos:** Um dos principais objetivos dessa verificação é evitar gastos duplos, garantindo que a mesma unidade de Monero não seja usada duas vezes. Os nós analisam o histórico das transações para evitar que os mesmos fundos sejam usados em outra transação anterior.
Cada nó na rede Monero executa essas verificações independentemente. Quando um nó valida uma transação, ela é propagada para outros nós na rede, que também conduzem suas próprias verificações. Isso estabelece um consenso entre os nós sobre a autenticidade da transação antes de ela ser incluída em um novo bloco na blockchain.
Resumidamente, a verificação de transações na Monero é um procedimento complexo que abrange diversas etapas para garantir que as transações sejam autênticas, válidas e seguras. Esse processo é essencial para assegurar a confiabilidade e a integridade da rede Monero, bem como para impedir atividades fraudulentas, como gastos duplicados.
2. **Propagação de informações:** Os nós propagam transações e blocos válidos para outros nós, garantindo que todas as partes da rede estejam sincronizadas e atualizadas.
Um componente crucial na operação da rede Monero é a maneira como os nós propagam informações, incluindo transações e blocos válidos, para outros nós na rede. Essa propagação é essencial para garantir que todos os participantes da rede estejam sincronizados e atualizados, formando um consenso sobre o estado atual da blockchain. O processo de propagação ocorre da seguinte forma:
- **Recebimento Inicial:** Quando um nó Monero recebe uma nova transação ou bloco válido, ele verifica a autenticidade e a validade desses dados por meio dos processos detalhados anteriormente. Após a verificação, o nó está pronto para propagar esses dados para outros nós.
- **Propagação para Vizinhos:** Os nós Monero mantêm conexões com outros nós em sua vizinhança na rede ponto a ponto. Eles transmitem as transações e blocos válidos para esses nós vizinhos. Cada nó vizinho, por sua vez, verifica os dados e os propaga para seus próprios vizinhos.
- **Cadeia de Propagação:** Esse processo de propagação se repete em cascata, criando uma cadeia de nós transmitindo informações uns para os outros. Isso permite que as informações se espalhem rapidamente por toda a rede.
- **Sincronização e Consenso:** À medida que as informações se propagam, cada nó verifica a autenticidade e a validade dos dados recebidos, garantindo que todos os nós da rede tenham um consenso sobre o estado atual da blockchain. Isso mantém a sincronização entre os participantes, evitando divergências na rede.
- **Inclusão em Blocos:** Após a verificação adequada, as transações válidas são incluídas em novos blocos da blockchain. Os mineradores então competem para resolver os desafios computacionais necessários para adicionar esses blocos à blockchain de forma permanente.
Em resumo, a propagação de informações na rede Monero é um processo colaborativo e descentralizado em que os nós compartilham transações e blocos válidos para garantir que todos os participantes estejam atualizados e sincronizados. Isso é fundamental para manter a confiabilidade e a integridade da rede, bem como para permitir a inclusão eficaz de transações na blockchain.
3. Mantendo a integridade da rede:** A existência de muitos nós descentralizados contribui para a resistência a ataques de 51% e outras formas de manipulação da rede.
Na rede Monero, todos os nós desempenham funções essenciais e são considerados iguais em termos de importância e funcionalidade. Não há diferenciação entre diferentes tipos de nós, ao contrário de outras criptomoedas como o Dash, onde os masternodes possuem papéis especiais.
Na rede Monero, cada nó executa tarefas fundamentais, como validar transações, disseminar informações e manter a integridade da blockchain. Não existe uma camada adicional de nós, como os masternodes, com funções distintas. Essa abordagem contribui para a descentralização e para a distribuição equitativa de responsabilidades entre todos os nós.
No Dash, os masternodes são nós que possuem funções adicionais, como facilitar transações InstantSend (transações rápidas e instantâneas) e PrivateSend (transações privadas). Além disso, os masternodes desempenham um papel na governança da rede, permitindo que seus proprietários votem em propostas de desenvolvimento e outras decisões relacionadas à criptomoeda.
Entretanto, no caso do Dash, existe uma preocupação em relação à concentração de poder nos masternodes. Devido aos recursos significativos que esses nós possuem, como a quantidade considerável de Dash bloqueada como garantia, há o potencial de que um número reduzido de entidades com muitos masternodes possa exercer influência desproporcional sobre a rede. Isso poderia afetar a descentralização e a segurança da rede, pois um grupo centralizado poderia manipular decisões e processos de votação.
Monero é melhor do que Dash e qualquer outra criptomoeda de privacidade que usa masternodes pois, a Monero optou por manter todos os nós iguais para preservar a descentralização e evitar possíveis riscos associados a hierarquias de nós. Enquanto no Dash, a presença dos masternodes traz características específicas à rede, mas também levanta questões sobre centralização e governança.
4. Privacidade:** A Monero é conhecida por suas características de privacidade. Os nós contribuem para a manutenção dessa privacidade, validando transações sem revelar informações sensíveis sobre elas.
5. Participação na rede:** Executar um nó Monero é uma forma de participar ativamente da rede, ajudando a sustentar a criptomoeda e sua infraestrutura.
Em resumo, os nós Monero são essenciais para o funcionamento seguro, confiável e descentralizado da rede Monero. Eles validam transações, mantêm a sincronização entre os participantes da rede e desempenham um papel vital na preservação da privacidade e da segurança das transações.
Utilizar nós remotos na rede Monero implica em depender de terceiros para a validação e transmissão de transações. Embora seja conveniente e não exija a manutenção de um nó próprio, há riscos associados a essa abordagem:
1. **Privacidade Comprometida:** Ao utilizar nós remotos, você compartilha informações de transações com terceiros, o que pode comprometer sua privacidade, já que esses nós podem rastrear suas atividades na rede.
2. **Segurança em Risco:** A confiança em nós remotos implica confiar em sua integridade e na proteção adequada contra ataques maliciosos. Nós remotos menos confiáveis podem se tornar alvos de ataques, o que poderia afetar a segurança de suas transações.
3. **Centralização Indireta:** Usar nós remotos pode contribuir para a centralização indireta, uma vez que muitos usuários confiam nos mesmos nós remotos. Isso pode afetar a descentralização da rede.
A primeira informação que um nó remoto pode descobrir sobre você é o seu endereço IP público. Embora isso, com sorte, seja mascarado por meio de uma VPN ou Tor, o nó remoto poderia associar seu endereço IP público à transação, ajudando a determinar de onde você está realizando a transação. O nó remoto também pode descobrir o último bloco com o qual sua carteira sincronizou e usar isso para fazer suposições educadas sobre você, como quando normalmente você usa o Monero e quando gastou pela última vez o Monero. Isso é especialmente verdadeiro se você sempre estiver vindo do mesmo endereço IP (como sua casa).
A última informação crucial que um nó remoto pode saber sobre você é informações básicas das transações que você envia através dele. Embora esses sejam os dados mais óbvios que o operador do nó remoto obtém sobre você, é importante entender que isso pode ser usado para rastrear o remetente da transação ao combinar essas informações com outros dados externos. Isso pode ser especialmente perigoso se o nó remoto for controlado por uma entidade maliciosa, uma empresa de análise de blockchain ou um estado-nação opressor.
Um nó remoto também pode tentar causar problemas, ocultando blocos de você e fazendo sua carteira pensar que ela estava sincronizada quando não estava. Isso pode fazer você acreditar que os fundos estão perdidos ou impedir que você gaste os fundos até se conectar a outro nó. A última coisa importante que um nó remoto pode fazer é fornecer à sua carteira uma lista manipulada de decoys (saídas falsas do ring signature). Isso pode fazer com que sua carteira falhe completamente na construção de transações (tornando você incapaz de gastar fundos) ou permitir que o nó remoto forneça decoys que ele sabe que estão gastos, reduzindo o anonimato que você recebe em cada transação.
Executar seu próprio nó Monero oferece diversas vantagens:
1. **Maior Privacidade:** Ao rodar um nó próprio, você mantém suas transações privadas, pois não precisa compartilhar informações com terceiros.
2. **Maior Segurança:** Você tem controle total sobre a segurança de seu nó, minimizando os riscos associados a ataques em nós remotos menos seguros.
3. **Contribuição para a Rede:** Rodar um nó próprio ajuda a sustentar a rede Monero, tornando-a mais resiliente e descentralizada.
4. **Melhor Performance:** Seu próprio nó pode oferecer melhor desempenho na validação e na transmissão de transações, comparado a nós remotos compartilhados por muitos usuários.
No geral, embora a utilização de nós remotos possa ser mais conveniente, a execução de seu próprio nó Monero oferece maior controle, privacidade e segurança. Isso é especialmente recomendado para aqueles que desejam maximizar a proteção de suas transações e contribuir para a saúde geral da rede. No site oficial da monero https://www.getmonero.org/resources/user-guides/vps_run_node.html ensina como rodar seu próprio nó!
Quando se trata das discussões sobre os desafios das blockchains, uma das primeiras palavras a surgir é 'escalabilidade'. Não é segredo que as blockchains não escalonam bem, mas muitas pessoas não compreendem o porquê.
Na verdade, escalabilidade é um termo abrangente que engloba duas categorias distintas: suporte de protocolo e suporte tecnológico em um determinado momento. Neste artigo, iremos focar em um aspecto específico: o suporte de protocolo, que mede a capacidade de um protocolo de lidar com transações em um momento dado.
O Bitcoin possui um limite de tamanho de bloco, o que significa que uma vez que um número suficiente de transações é incluído em um bloco, quaisquer transações adicionais terão que aguardar pelo próximo bloco. Uma analogia útil é pensar em um trem: as pessoas na fila entram no trem, e uma vez que está cheio, quem ficou de fora terá que esperar pelo próximo.
O Bitcoin utiliza taxas para determinar quais transações são incluídas no bloco. Voltando à analogia do trem, podemos imaginar um passageiro prestes a ser deixado para trás que oferece cinco dólares ao maquinista por um assento. Outros passageiros seguem o exemplo, e logo se inicia uma disputa para determinar quem consegue qual assento. Cabe ao maquinista decidir se ele seguirá a política de atendimento por ordem de chegada, mas seu interesse financeiro é maximizar sua renda ao aceitar os lances mais altos.
No auge do boom das criptomoedas em 2017, o Bitcoin foi inundado por transações, o que fez com que as taxas disparassem para aqueles que desejassem que suas transações fossem incluídas no próximo bloco. Isso trouxe à tona a possibilidade de como o Bitcoin lidaria com uma 'adoção em massa'. Se o Bitcoin fosse amplamente adotado, a situação poderia ser ainda pior do que em 2017, tornando-o inacessível para além dos mais abastados devido à capacidade limitada de processamento imposta pelo tamanho fixo dos blocos.
O Monero antecipou esse problema e optou por uma abordagem diferente. Os desenvolvedores do Monero implementaram um tamanho de bloco dinâmico.
O Monero também possui um limite de tamanho de bloco, mas esse limite é flexível. Quando a fila de transações pendentes fica muito longa, os mineiros podem aumentar o tamanho dos blocos, de maneira similar a adicionar mais carros a um trem para acomodar mais passageiros. Uma vez que a fila é esvaziada, os blocos retornam ao tamanho original.
Essa abordagem levanta a questão: por que o Bitcoin não implementa essa solução para solucionar seus problemas de escalabilidade?
Infelizmente, a implementação direta dessa solução no Bitcoin não é viável. Existem várias razões para isso. Um dos motivos é que é do interesse dos mineiros terem blocos grandes, pois podem incluir mais transações e ganhar mais dinheiro com taxas e recompensas de bloco. Isso poderia levar a ataques de spam, onde transações pequenas com taxas baixas encheriam a blockchain. Para evitar isso, o Bitcoin restringe artificialmente o tamanho do bloco, criando um mercado de taxas.
O Monero, por sua vez, lida com esse problema introduzindo uma penalidade na recompensa do bloco quando este é maior que o normal. Os mineiros só aumentarão o tamanho do bloco se as taxas pagas pelas transações superarem a perda na recompensa do bloco.
Em resumo, o Monero adotou com sucesso um sistema de tamanho de bloco dinâmico para resolver os desafios de escalabilidade que afetam o Bitcoin. Essa abordagem permitiu que a rede do Monero crescesse de maneira orgânica, evitando problemas de capacidade e ataques de spam, enquanto o Bitcoin optou por um tamanho de bloco fixo com um mercado de taxas. Essa inovação destaca a importância de encontrar soluções adaptativas para os desafios que surgem com a adoção em massa das criptomoedas.
A Lightning Network (LN) do Bitcoin tem sido amplamente discutida como uma solução promissora para enfrentar os problemas de escalabilidade que a rede original do Bitcoin enfrenta. A LN é uma camada de pagamento fora da cadeia principal do Bitcoin, projetada para facilitar transações instantâneas e de baixo custo. No entanto, surgiram preocupações significativas quanto à segurança e à possibilidade de ataques que a LN pode enfrentar, tornando necessário analisar de perto esses riscos.
Embora a LN prometa transações mais rápidas e taxas menores, ela traz consigo riscos próprios. Um dos principais riscos é a centralização. A natureza das transações de canais da LN pode levar à formação de hubs centrais, nos quais os usuários confiam em terceiros para facilitar as transações. Isso poderia, potencialmente, criar pontos únicos de falha e comprometer a descentralização inerente ao Bitcoin.
Além disso, há preocupações sobre a privacidade. As transações na LN podem ser mais difíceis de rastrear, mas também podem ser mais complexas de auditar. Isso poderia abrir portas para atividades ilegais e lavagem de dinheiro semelhantes às preocupações que cercam as criptomoedas em geral.
A segurança da LN depende dos participantes dos canais e dos nós da rede, enquanto a segurança da rede Bitcoin é mantida pelos mineradores e pela imutabilidade da blockchain. Enquanto os fundos na LN estão vinculados a canais de pagamento, os fundos na rede principal do Bitcoin são registrados na blockchain e exigem a validação dos mineradores.
Nesse caso, é diferente com o Bitcoin, pois se o governo controlar certos mineradores, o usuário vai para o minerador que processará a transação. Quem não fizer isso não ganha nada, quem fizer ganha. E a rede continua. Na LN, o fundo está em um certo canal. Se governos controlarem um canal e o fecharem para confiscar os fundos, não há como o dono dos fundos ir para outro canal para fazer as transações. Se governos ou aqueles que abriram os canais decidirem fechar o canal em conluio para roubar, VÃO ROUBAR! A LN é como um banco centralizado, não acha?
Rede principal do Bitcoin:
- Na rede principal do Bitcoin, os mineradores competem para adicionar blocos à blockchain por meio do processo de mineração por prova de trabalho (PoW).
- Os usuários podem escolher quais transações incluir em um bloco, e os mineradores têm incentivos econômicos para incluir transações válidas em seus blocos. Isso cria uma dinâmica em que os mineradores não têm controle direto sobre as transações individuais e não podem impedir facilmente que uma transação ocorra.
- Mesmo que um governo ou entidade controle alguns mineradores, outros mineradores continuarão operando normalmente, permitindo que as transações ocorram.
- A Lightning Network é uma camada de pagamento off-chain que utiliza canais de pagamento para facilitar transações rápidas e de baixo custo.
- A natureza dos canais de pagamento na LN envolve acordos entre as partes para realizar transações fora da cadeia principal. Isso significa que a LN não é tão resistente quanto a blockchain principal do Bitcoin a intervenções externas ou fechamentos forçados de canais.
- Se um governo ou entidade controlasse um canal de pagamento na LN e decidisse fechá-lo, isso poderia afetar diretamente os fundos mantidos nesse canal.
A comparação da LN com um banco centralizado é uma analogia interessante, pois ambos envolvem um grau de controle centralizado em relação aos canais e fundos. No entanto, vale lembrar que a LN ainda é construída sobre a base descentralizada do Bitcoin e, em última análise, a segurança e a confiabilidade da LN dependem da integridade dos participantes e das salvaguardas implementadas.
Uma das questões mais prementes diz respeito à possibilidade de ataques governamentais à Lightning Network. Os governos podem lançar diferentes tipos de ataques, que variam de censura a ataques de rede complexos. Aqui estão algumas maneiras pelas quais os governos podem potencialmente atacar a LN:
Censura de Hubs: Os governos podem tentar censurar hubs centrais, forçando-os a bloquear transações ou fechar canais. Isso poderia interromper significativamente o funcionamento da LN e prejudicar a experiência do usuário.
Ataques de Conexão: Os governos podem monitorar e identificar os pontos de entrada e saída da LN para os canais on-chain, visando os usuários que usam esses pontos como intermediários. Isso poderia comprometer a privacidade e segurança das transações.
Ataques de Roteamento: Manipulando o roteamento das transações, os governos poderiam dificultar ou impedir que as transações atinjam seus destinos pretendidos, prejudicando a funcionalidade da LN.
É importante notar que a LN não resolve os desafios do limite de bloco e das altas taxas do Bitcoin, pois, como discutido neste artigo, ela compartilha semelhanças com um banco centralizado. Apesar da sua utilidade notável, usar a LN é comparável a utilizar uma exchange centralizada em que você confia, embora possa haver riscos envolvidos. Portanto, é aconselhável empregar quantias modestas para usufruir de taxas mais baixas e transações velozes. Se você possui valores consideráveis em bitcoin, deixe tudo na blockchain original, lenta e cara do bitcoin, mas lá, seus fundos estão seguros!
No dia 30 de novembro de 2019, um marco significativo reverberou no mundo das criptomoedas. A Monero, renomada moeda digital, passou por uma metamorfose ao adotar o aguardado algoritmo RandomX. Uma transição que deixou para trás o antigo algoritmo de Prova de Trabalho (PoW) - o cryptonight - e abraçou de maneira audaciosa o revolucionário RandomX, desenvolvido internamente. Com esta mudança, a comunidade Monero abraça a visão da mineração mais equitativa. Mas, como tudo isso se desenrola na prática? Vamos aprofundar para entender.
Antes de avaliarmos a importância do RandomX como um passo adiante, é imperativo decifrar o cerne da mineração. A mineração, um alicerce central das blockchains, garante sua segurança através do Consenso Nakamoto. A técnica, embora complexa, essencialmente envolve computadores, conhecidos como mineradores, competindo para desvendar complexos enigmas matemáticos que possibilitam a criação de novos blocos e a inserção de transações na blockchain. Como recompensa por seus esforços, os mineradores são agraciados com recém-criadas unidades monetárias.
Entretanto, este sistema está longe de ser livre de desafios. Um desafio saliente é: o que ocorre quando um minerador se sobressai de maneira substancial?
Para entender o quadro completo, adentramos o cenário do hardware de mineração. Mineradores empregam computadores, mas é evidente que esses computadores não são todos iguais em termos de poder de processamento. Alguns têm a destreza de lidar com redes de IA ou jogos intensivos, enquanto outros mal conseguem executar tarefas básicas. Esta desigualdade é refletida na taxa de hash, que determina a velocidade com que os mineradores competem para resolver os quebra-cabeças dos blocos.
Contudo, esta disparidade de poder de processamento parece trivial ao lado do poderio dos ASICs (Circuitos Integrados Específicos para Aplicações), uma categoria de hardware especializado que ultrapassa amplamente a capacidade dos computadores convencionais.
Uma analogia vívida pode lançar luz sobre esta dinâmica. Imagine uma loteria que concede mil dólares a cada hora, e você tem o poder de imprimir seus próprios bilhetes! No início, você utiliza uma simples impressora doméstica que gera um bilhete por segundo. Mesmo após descontar eletricidade e tinta, o saldo é positivo, mesmo se ganhar a loteria apenas a cada algumas semanas.
Com o tempo, você expande, montando uma sala com 20 impressoras. Tudo flui tranquilamente até a entrada de uma inovação disruptiva: uma nova impressora projetada exclusivamente para a loteria. Ela só imprime bilhetes de loteria, nada mais. Mas sua velocidade atinge mil bilhetes por segundo. Você olha para sua sala cheia de 20 impressoras. Para igualar apenas UMA dessas novas impressoras, seriam necessárias mais 980. E se alguém tiver duas delas?
Com um suspiro resignado, você abandona o jogo da loteria, pois os custos não se justificam mais.
E onde entra o RandomX nesta trama? O RandomX emerge para nivelar o campo, tornando a criação de ASICs uma façanha hercúlea. Ele atinge tal feito ao requerer que mineradores executem códigos aleatórios em vez dos cálculos de hash tradicionais, tornando a mineração compatível com CPUs regulares.
Ainda não totalmente claro? Retornando à analogia das impressoras de loteria, relembre o impacto da mudança no design. As antigas impressoras monstruosas tornaram-se obsoletas em questão de segundos, enquanto novas máquinas surgiram para se adequar ao novo design. E se, a cada novo prêmio, o design dos bilhetes mudasse?
Criar uma nova impressora monstruosa tornar-se-ia um desafio monumental. Não seria mais possível planejar em torno de um único design de bilhete. Com o design tornando-se aleatório, os criadores teriam que incorporar uma gama de capacidades - cores, fontes, bordas e outros atributos. A máquina resultante não seria mais uma "impressora monstruosa" exclusiva, mas sim uma impressora padrão.
Através da introdução desta aleatoriedade no design dos bilhetes, os benefícios dos ASICs seriam drasticamente reduzidos. E é assim que o RandomX opera, porém, no contexto da mineração.
Portanto, a vantagem outrora monopolizada por alguns seria minimizada. Aqueles que optassem por desenvolver "ASICs" para minerar usando RandomX, na verdade, estariam fomentando o desenvolvimento de CPUs mais resilientes e eficientes, beneficiando a comunidade como um todo.
Isso se traduz em uma oportunidade acessível até para pequenos mineradores, que agora podem competir na mineração de Monero com recursos limitados. Convidamos a todos para explorar esta chance através da carteira Monero GUI, que apoia mineração individual, ou ao adotar softwares mantidos pela comunidade. A mineração, agora, tornou-se mais inclusiva, competitiva e disponível para todos.
Quando se trata de discutir os desafios das blockchains, a "escalabilidade" é um termo que surge com frequência. É uma questão conhecida que as blockchains, incluindo o Bitcoin, enfrentam dificuldades em lidar com um grande número de transações de maneira eficiente. No entanto, nem todos compreendem a razão por trás desse problema e como diferentes criptomoedas abordam essa questão complexa.
O Bitcoin, a pioneira das criptomoedas, definiu o cenário para a discussão sobre escalabilidade ao introduzir o conceito de blocos limitados em sua blockchain. Funciona da seguinte maneira: cada bloco tem um tamanho máximo que pode acomodar um determinado número de transações. Uma vez que esse limite é atingido, transações adicionais precisam aguardar em uma fila até o próximo bloco estar disponível. Essa limitação é comparada a um trem com capacidade limitada, onde os passageiros embarcam até que o trem esteja cheio, deixando os atrasados para o próximo.
O Bitcoin utiliza taxas de transação para determinar quais transações têm prioridade para entrar nos blocos. Isso cria um sistema de competição, semelhante a passageiros oferecendo "dinheiro extra" ao maquinista do trem para garantir um lugar. No entanto, essa abordagem tem suas limitações e foi evidenciada durante o boom de 2017, quando a rede Bitcoin enfrentou congestionamentos e taxas altas devido à alta demanda por espaço no bloco.
Aqui entra o Monero, uma criptomoeda que identificou esse desafio de escalabilidade e decidiu abordá-lo de maneira inovadora. Os desenvolvedores do Monero introduziram o conceito de "tamanho de bloco dinâmico". Isso significa que, ao contrário do Bitcoin, o Monero não tem um limite rígido para o tamanho dos blocos. Quando a fila de transações em espera começa a aumentar, os mineradores têm a flexibilidade de aumentar o tamanho dos blocos para acomodar mais transações.
Essa abordagem é comparável a adicionar vagões a um trem para acomodar mais passageiros durante períodos de alta demanda. No entanto, o Monero também levou em consideração os riscos de possíveis ataques de spam, nos quais transações sem valor real sobrecarregariam a rede. Para evitar isso, os mineradores do Monero enfrentam uma penalidade na recompensa do bloco quando optam por aumentar o tamanho do bloco. Isso cria um equilíbrio delicado entre incentivos financeiros e a estabilidade da rede.
Embora a abordagem do Monero pareça uma solução promissora, o Bitcoin enfrenta desafios únicos que dificultam a implementação de um sistema de tamanho de bloco dinâmico. Os mineradores do Bitcoin têm um incentivo financeiro significativo para manter blocos grandes, pois isso lhes permite ganhar mais taxas e recompensas de bloco. No entanto, blocos grandes podem levar a problemas de congestionamento e até mesmo ataques de spam.
Para mitigar esses problemas, o Bitcoin optou por restringir artificialmente o tamanho do bloco, criando assim um "mercado de taxas". Isso significa que os remetentes de transações precisam competir oferecendo taxas mais altas para garantir que suas transações sejam incluídas rapidamente nos blocos. Embora isso resolva o problema de congestionamento, também cria desafios de acessibilidade e equidade, como visto durante o pico de demanda em 2017.
A abordagem inovadora do Monero em relação ao tamanho de bloco dinâmico oferece lições valiosas para a busca contínua pela escalabilidade blockchain. Enquanto o Bitcoin optou por uma estratégia de mercado de taxas para gerenciar a demanda e mitigar o congestionamento, o Monero demonstra que a flexibilidade pode ser alcançada sem comprometer a estabilidade da rede.
Embora a implementação da solução do Monero no Bitcoin possa enfrentar obstáculos técnicos e desafios econômicos, a discussão sobre escalabilidade está longe de terminar. À medida que a adoção de criptomoedas cresce e as blockchains se tornam parte integrante da infraestrutura financeira, a busca por soluções escaláveis e eficientes continua a evoluir.
Imagine um cenário em que Bitcoins de origem questionável são recebidos em troca de bens ou serviços. Devido à transparência do Bitcoin, verificar individualmente cada Bitcoin é impossível. Para alguém familiarizado com criptomoedas, essa incerteza é desconfortável, mas sem recursos para análises de blockchain, a troca para Monero se torna a opção para buscar segurança.
Ao depositar os Bitcoins em uma exchange e trocá-los por Monero, seguindo um cenário hipotético, é importante lembrar que a troca não é uma garantia de total privacidade. Caso o governo rastreie os Bitcoins suspeitos até a exchange, exija informações KYC do depositante e identifique a troca por Monero, isso pode resultar em questionamentos por parte das autoridades.
É crucial compreender que a intenção aqui não é sugerir evitar a troca de Bitcoin por Monero para evitar suspeitas. A suspeita já existe pelo fato de ter recebido Bitcoins questionáveis, e mesmo sem a troca, a análise de blockchain poderia revelar sua identidade. No entanto, esse exemplo ilustra o risco envolvido ao utilizar moedas transparentes e como a troca por uma criptomoeda privada como Monero não apaga completamente as evidências deixadas na blockchain.
Para aqueles que valorizam sua privacidade, a utilização de blockchains transparentes deve ser limitada e feita com extrema precaução. Evitar o compartilhamento de informações através do KYC é aconselhável sempre que possível, pois esses dados podem ser usados para construir um perfil e levantar questionamentos. Além disso, o vazamento de informações KYC e detalhes de transações por parte de exchanges, devido a falhas, pode expor informações como quantidade de Monero adquirida e localização. Detalhes que ninguém deseja disponíveis online.
A preservação da privacidade é uma tarefa complexa, com fatores a serem considerados. Mesmo em um ambiente digital, a cautela e o entendimento das implicações das ações são essenciais para proteger a privacidade em um cenário cada vez mais interconectado. Manter-se informado e tomar decisões conscientes são passos vitais para encontrar o equilíbrio delicado entre privacidade e criptomoedas.
A mineração de criptomoedas é um processo complexo que sustenta a segurança e a operação das redes descentralizadas. No caso do Monero (XMR), uma criptomoeda focada em privacidade, a mineração assume características particulares que a tornam uma escolha intrigante para entusiastas de criptografia.
Ao contrário de muitas outras criptomoedas que favorecem mineradoras ASIC (Application-Specific Integrated Circuits) poderosas, o Monero escolheu um caminho diferente. Seu algoritmo de mineração, o CryptoNight, foi projetado para manter a mineração acessível a todos, ao valorizar o uso de CPUs e GPUs. Isso evita a centralização da mineração em mãos de poucos e fortalece a natureza descentralizada da rede.
A mineração de Monero oferece a oportunidade de contribuir para a rede e ganhar recompensas por seus esforços. Siga este guia passo a passo para começar sua jornada na mineração de Monero.
Escolha o hardware adequado para a mineração. Monero é otimizado para mineração em CPUs e GPUs, tornando-o mais acessível a uma ampla gama de mineradores. Certifique-se de que o hardware escolhido atenda aos requisitos técnicos.
Escolha um software de mineração compatível com Monero. Alguns exemplos populares incluem XMRig e XMR-Stak. Configure o software de acordo com o seu hardware e siga as instruções fornecidas nos respectivos sites.
Participar de um pool de mineração aumenta suas chances de receber recompensas regulares. Escolha um pool confiável, como o MineXMR ou SupportXMR, e siga as instruções para configurar seu software de mineração para se conectar ao pool escolhido.
Configure o software de mineração com as informações fornecidas pelo pool, como endereço do pool, porta e sua carteira Monero para receber recompensas. Inicie o software e observe-o começar a minerar Monero.
Acompanhe o desempenho da sua mineração através do painel do pool. Você poderá ver estatísticas sobre a taxa de hash, recompensas e outros dados relevantes. Além disso, continue aprendendo sobre a mineração de Monero, explorando fóruns, tutoriais e documentações.
Para mais informações sobre mineração de Monero, você pode visitar os seguintes links:
Lembre-se de que a mineração envolve custos de eletricidade e hardware, e os resultados podem variar. Faça sua pesquisa e esteja ciente dos riscos antes de começar.
O conceito de confiança ocupa um papel central no mundo das criptomoedas, atraindo considerável atenção e provocando debates extensos ? e não sem razões válidas. A essência mesma de uma blockchain é erradicar a necessidade de confiança em partes intermediárias.
O "trusted setup" (configuração confiável) do Zcash desempenha um papel fundamental no protocolo da criptomoeda Zcash, pois permite a realização de transações privadas e seguras por meio da utilização dos zk-SNARKs (Zero-Knowledge Succinct Non-Interactive Arguments of Knowledge).
Esse processo de configuração confiável envolve um grupo de participantes que trabalham juntos para criar os parâmetros criptográficos necessários para o funcionamento dos zk-SNARKs. Esses parâmetros estabelecem as regras que permitem a verificação de transações sem revelar informações confidenciais, como os valores envolvidos nas transações. É essencial que esses parâmetros iniciais sejam gerados de maneira confiável e, posteriormente, destruídos para garantir a privacidade e a segurança das transações futuras.
O termo "trusted setup" (configuração confiável) é usado porque, se esse processo não for realizado corretamente, a segurança das transações do Zcash poderia estar em risco. Os desenvolvedores do Zcash implementaram medidas de segurança rigorosas e incentivam a participação de várias partes independentes no processo de geração de parâmetros para minimizar esse risco.
O Zcash acredita que, quando o processo de "trusted setup" é executado de maneira adequada, a privacidade das transações pode ser mantida de maneira eficaz e segura.
O Monero escolhe deliberadamente não adotar o "trusted setup" como parte de sua abordagem para garantir a privacidade nas transações. Essa decisão é motivada por uma série de razões fundamentais relacionadas à confiança, durabilidade da privacidade e preocupações futuras.
Uma das principais razões pelas quais o Monero evita o "trusted setup" é eliminar a dependência de confiar em um grupo de participantes no processo de criação dos parâmetros criptográficos. Isso reduz significativamente a exposição a possíveis riscos associados à confiança em terceiros.
Ao evitar o "trusted setup", o Monero busca proteger a privacidade das transações no longo prazo. Os parâmetros gerados nesse processo são vitais para a privacidade das transações e qualquer comprometimento desses parâmetros poderia ter efeitos duradouros e indesejáveis.
O Monero também leva em consideração o potencial avanço na computação e criptoanálise que poderia ameaçar a segurança dos parâmetros do "trusted setup" ao longo do tempo. Evitando essa abordagem, o Monero busca manter sua privacidade resistente a ameaças futuras e evoluções tecnológicas.
Outra preocupação que o Monero enfrenta com o "trusted setup" é a possibilidade de exposição dos valores envolvidos nas transações aos participantes do setup. Como uma moeda que prioriza a privacidade completa, o Monero busca garantir que até mesmo esses detalhes permaneçam confidenciais.
Portanto, através da adoção de abordagens alternativas, como Ring Signatures e Bulletproofs, o Monero consegue oferecer um alto nível de privacidade de maneira descentralizada e segura, enquanto evita os riscos e preocupações associados ao "trusted setup".
Para aqueles que ainda não compreenderam completamente essa noção, aqui está uma breve introdução. No sistema financeiro tradicional, intermediários são tipicamente empregados para várias funções. Bancos atuam como custodiantes para proteger fundos contra roubo; árbitros e garantias intermediam transações entre partes que não possuem confiança mútua. Empresas de cartão de crédito facilitam pagamentos por bens e serviços em nome dos usuários, assumindo o risco de que os pagamentos possam não ser reembolsados.
Cada uma dessas situações exige confiança. Indivíduos confiam em bancos e agentes de garantia para não fugirem com seus fundos, e com empresas de cartão de crédito, há confiança nelas para não autorizarem pagamentos sem consentimento ? cenários totalmente plausíveis. Embora esforços sejam feitos para prevenir tais ocorrências, envolvendo apenas entidades e indivíduos respeitáveis, juntamente com medidas legislativas, a prevenção nem sempre é infalível.
Além disso, esses serviços não são gratuitos. Intermediários e bancos cobram taxas por seus serviços, e empresas de cartão de crédito impõem juros sobre fundos emprestados.
A tecnologia blockchain foi concebida para eliminar esses intermediários, juntamente com a dependência da confiança e das taxas associadas. Através de mecanismos de consenso, os usuários podem validar autonomamente o estado do livro-razão, eliminando a necessidade de confiar em outros para verificar seu status financeiro e sem o risco de intermediários potencialmente fugirem com seus ativos.
Tal é a importância atribuída a esse conceito de "ausência de confiança" que qualquer alteração ou melhoria tecnológica que reintroduza um elemento de confiança na blockchain é recebida com ceticismo e críticas. Certos projetos rejeitam totalmente qualquer noção que reintroduza confiança. Curiosamente, um grau comparável de consideração não é dado à privacidade.
Mais uma vez, o mundo em geral demonstra que com muita frequência, nossa privacidade fica à mercê de terceiros "confiáveis". Fornecer nossos endereços físicos para enviar itens implica confiar que a loja relevante não usará indevidamente as informações ou as venderá. Isso se aplica de forma semelhante a pensamentos pessoais ou imagens postadas em redes sociais. Até questões financeiras não estão isentas, como evidenciado por várias violações no setor contábil e aplicativos financeiros que exibem publicamente os gastos das pessoas (por exemplo, Venmo).
O Monero reconhece esse compromisso com a ausência de confiança dentro da blockchain e estende uma abordagem semelhante à privacidade. Assim como nossas finanças não devem depender das garantias de outras pessoas para protegê-las, nossa privacidade não deve depender das garantias de terceiros. Portanto, o Monero garante que todas as tecnologias de privacidade sejam construídas sem depender da confiança.
Existem várias outras tecnologias de privacidade, algumas das quais estão fundamentadas na confiança. Admitidamente, elas têm seus méritos. O Zcash, por exemplo, emprega certos sistemas de prova como elementos fundamentais em seu protocolo de transações confidenciais, fornecendo garantias sólidas de privacidade com conjuntos de anonimato extensivos. Utilizados corretamente, esses sistemas poderiam ser ferramentas potentes para proteger a privacidade. No entanto, essa abordagem envolve a definição de certos parâmetros durante a inicialização da tecnologia, e se mantidos, esses parâmetros poderiam permitir a criação de provas falsas, gerando efetivamente moedas sem serem detectadas. O impacto na privacidade ainda é debatido ? alguns argumentam comprometimento, enquanto outros discordam. Claramente, mais pesquisas são necessárias para uma posição conclusiva.
No entanto, esse processo de minimizar a confiança espelha os cenários delineados inicialmente ? reminiscente do mundo tradicional que a blockchain busca transcender. A blockchain não apenas reduz a confiança em intermediários; ela a elimina. A comunidade Monero mantém a visão de que uma abordagem semelhante de eliminação, em vez de redução, deve se estender às tecnologias de privacidade. A ausência de prova definitiva de que configurações confiáveis comprometam a privacidade não deve convidar a complacência em reintroduzir a confiança no sistema em relação à privacidade.
Indiscutivelmente, os avanços no cenário da privacidade constituem progresso, e frequentemente, a privacidade baseada em confiança serve como um estágio intermediário em direção à privacidade sem confiança. Em tais casos, a comunidade recebe com satisfação o avanço no espaço. Ao mesmo tempo, a comunidade Monero permanece firme em sua recusa em adotar tecnologia de privacidade que comprometeria a essência de sua missão revolucionária.
Perguntas frequentes surgem sobre quando o Monero incorporará novas tecnologias de privacidade. Frequentemente, essas perguntas vêm de pessoas desinformadas, ecoando palavras da moda contemporâneas sobre privacidade sem compreender os compromissos associados. A resposta a essas perguntas é direta. O Monero avalia, examina e investiga consistentemente novos protocolos de privacidade para fortalecer as garantias de privacidade dentro da rede Monero. No entanto, a comunidade se recusa a entrar no domínio da privacidade baseada em confiança para alcançar esse objetivo, mesmo que as garantias sejam teoricamente aprimoradas.
Críticos podem afirmar que essa abordagem se tornará obsoleta, mas a comunidade acredita que esses críticos perderam de vista o propósito subjacente que os uniu inicialmente.
No cerne do projeto Monero reside um objetivo fundamental: estabelecer uma rede que seja equitativa, descentralizada e fortificada por meio de abordagens pioneiras à mineração de prova de trabalho (PoW). A PoW continua sendo o principal meio pelo qual as redes de criptomoedas garantem segurança na paisagem contemporânea.
Embora a introdução de um algoritmo de mineração distintivo como o RandomX seja crucial para alcançar essa ambição, visto que assegura que praticamente qualquer pessoa com um computador possa contribuir de maneira significativa para a segurança da rede, o RandomX não elimina completamente os desafios advindos da mineração em conjunto. A mineração em conjunto é atualmente o método predominante para a extração de criptomoedas, incluindo o ecossistema Monero. No entanto, a ascensão da mineração p2pool está pronta para revolucionar esse paradigma convencional.
A mineração em conjunto é um mecanismo que facilita a colaboração dos mineradores na busca conjunta de soluções para blocos de rede e, posteriormente, na distribuição equitativa das recompensas entre os participantes por todos os blocos identificados com sucesso. Essa abordagem equilibra efetivamente a frequência dos pagamentos aos mineradores em comparação à mineração isolada do Monero. No entanto, esse método não está isento de preocupações inerentes à centralização.
No modelo de mineração em conjunto, os mineradores renunciam ao controle sobre suas contribuições e descobertas de blocos para a entidade do pool em si. Eles confiam ao operador do pool a distribuição justa e transparente das recompensas, com base na carga de trabalho de cada minerador. Idealmente, o operador do pool acumula o trabalho de todos os participantes, submete-o à rede e compartilha as recompensas sem preconceitos.
Lamentavelmente, essa configuração depende inteiramente da confiança, concedendo ao operador do pool a oportunidade de explorar os esforços dos mineradores para fins maliciosos. O operador do pool pode explorar o trabalho em curso para lançar ataques à rede, tentar realizar gastos duplos de fundos (especialmente no caso de pools grandes) ou explorar as contribuições dos mineradores para enriquecerem a si mesmos sem compensar adequadamente os mineradores.
O maior perigo enfrentado pela rede é a possibilidade de um único pool ou uma coalizão de pools acumularem mais de 51% do poder total de hash da rede. Tal cenário poderia capacitá-los a se envolver em atividades fraudulentas, como orquestrar ataques de gastos duplos ou tentar modificar os protocolos da rede.
O conceito de p2pool foi originalmente concebido em 2011 para mineração de Bitcoin, mas nunca ganhou tração substancial e permaneceu amplamente inativo dentro do universo Bitcoin. Felizmente, um dos principais desenvolvedores por trás do RandomX, SChernykh, dedicou seu tempo de férias para abordar algumas das questões associadas à implementação do p2pool no Bitcoin. Ele assumiu a tarefa de reestruturar o software do zero, resultando em novas soluções.
Dentro do ecossistema Monero, o p2pool oferece uma abordagem confiável para que os mineradores colaborem na resolução de blocos, fortalecendo assim a segurança da rede. Isso é facilitado por meio de software de nó especializado do p2pool que orquestra a distribuição do trabalho.
Isso envolve a criação de uma blockchain distinta, frequentemente chamada de "side-chain", que documenta as contribuições de cada minerador, seus detalhes de carteira e seus ganhos acumulados de Monero. As recompensas subsequentes são distribuídas de maneira descentralizada e confiável. Devido ao número reduzido de mineradores nessa side-chain, em comparação com a rede principal do Monero, a descoberta e submissão de blocos são notavelmente mais ágeis. Isso cultiva um esquema de pagamento mais previsível para os mineradores, em comparação à mineração isolada do Monero.
O p2pool elimina a necessidade de pools centralizados, operadores ou custodiantes de fundos responsáveis pela distribuição dos pagamentos. O trabalho coletivo realizado pelos mineradores do p2pool passa por verificação por meio da blockchain do p2pool e de outros operadores de nó. Essa validação garante a autenticidade do trabalho realizado. Os pagamentos são prontamente distribuídos aos mineradores com base em suas contribuições assim que um bloco é minerado com sucesso, diretamente das recompensas contidas nesse bloco específico.
Ao optar pelo p2pool em vez da mineração em pool convencional, os mineradores eliminam a dominância e a dependência de operadores de pool. Eles se empoderam para contribuir de maneira significativa para a estabilidade da rede, ao mesmo tempo em que garantem suas recompensas legítimas. Essa transição também mitiga as possíveis ameaças representadas por ataques à rede, uso indevido dos esforços dos mineradores ou apropriação não autorizada de recompensas conquistadas.
Essa mudança protege tanto os interesses individuais quanto a ampla rede Monero dos perigos associados ao controle centralizado de pools. Além disso, a adoção do p2pool serve como uma defesa potente contra pressões externas de estados-nação ou reguladores, uma vez que a ausência de operadores de pool centralizados elimina pontos vulneráveis de controle ou influência.
A implementação do p2pool do Monero ostenta design e funcionalidade robustos. No entanto, uma desvantagem principal da mineração p2pool reside na exigência de que cada minerador opere seu próprio nó Monero. Embora isso eleve a complexidade da inicialização, o nó serve como a base para o cálculo dos dados essenciais para a validação e geração de blocos. Essa configuração garante que os mineradores tenham autoridade total sobre suas contribuições. Além disso, o nó pode funcionar como um ponto de acesso remoto para a carteira do minerador, fortalecer a resiliência da rede e executar diversas funções.
Divergindo do modelo de mineração centralizado convencional, pequenas flutuações nos pagamentos (variação) podem ocorrer entre os mineradores de p2pool em pequena escala. É importante ressaltar que essa disparidade na frequência dos pagamentos não equivale a menores ganhos de Monero ao longo do tempo. No longo prazo, a mineração p2pool continua sendo comparavelmente lucrativa para os pequenos mineradores. Além disso, a ausência de operadores de pool centralizados resulta em taxas zero, aumentando ainda mais os ganhos dos mineradores.
O engenhoso design da implementação do p2pool do Monero, aliado aos esforços da comunidade para simplificar o processo de mineração por meio do p2pool, está tornando a iniciação na mineração p2pool progressivamente mais fácil. Existem várias maneiras de começar a minerar com o p2pool, adequadas a diferentes sistemas operacionais. Embora as complexidades dessas abordagens transcendam o escopo deste texto, indivíduos interessados podem explorar os links fornecidos correspondentes ao seu sistema operacional:
Se as informações compartilhadas aqui despertaram seu interesse na mineração p2pool, os recursos adicionais a seguir oferecem insights mais profundos sobre a mecânica do p2pool, seu funcionamento e suas implicações para o Monero:
Repositório oficial do GitHub para o p2pool
Documentação abrangente sobre o uso do p2pool
Implantação ao vivo do Monero P2Pool
p2pool.observer: Uma ferramenta de visualização para monitorar a atividade do p2pool
Docker-compose do Monero p2pool: Implantação simplificada do p2pool usando o Docker
A era digital trouxe consigo inovações que revolucionaram a forma como realizamos transações financeiras e gerenciamos nossos ativos. As criptomoedas, em particular, conquistaram espaço como uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional. No entanto, a crescente sofisticação de ataques cibernéticos tem gerado preocupações sobre a segurança dessas transações, especialmente em sistemas operacionais populares como Windows, iOS, iPad e Android. Hackers e até mesmo governos estão direcionando esforços consideráveis para identificar vulnerabilidades nos sistemas desde o momento de sua fabricação, possibilitando ataques sem qualquer interação do usuário. Diante desse cenário, torna-se evidente que a escolha do sistema operacional desempenha um papel crucial na segurança das transações com criptomoedas.
Os sistemas operacionais mais populares, como Windows, iOS, iPad e Android, são frequentemente visados por hackers e agentes maliciosos. Isso ocorre devido à ampla base de usuários e à presença predominante desses sistemas no mercado. Hackers buscam constantemente explorar vulnerabilidades "zero-click", ou seja, brechas que permitem a invasão sem que o usuário realize qualquer ação. Essa ameaça latente representa um risco significativo para aqueles que utilizam esses sistemas para transações com criptomoedas.
Diante dos desafios de segurança apresentados pelos sistemas operacionais convencionais, muitos especialistas em segurança cibernética defendem o uso do Linux, em particular o sistema operacional Tails, como uma alternativa altamente segura para transações com criptomoedas. O Tails é conhecido por sua abordagem de segurança "failsafe", que mantém 100% dos dados na memória RAM e não deixa rastros após o uso. Essa característica única garante que qualquer tentativa de invasão seja frustrada, uma vez que não há armazenamento de informações sensíveis em disco.
O Tails é amplamente considerado um dos sistemas operacionais mais seguros do mundo devido à sua abordagem rigorosa de segurança. Embora seja verdade que nem todas as carteiras de criptomoedas sejam compatíveis com o sistema, muitas das principais carteiras de Bitcoin e Monero funcionam perfeitamente no ambiente Tails. Isso proporciona aos usuários uma opção confiável para realizar suas transações com tranquilidade e proteção.
O Tails é projetado para ser extremamente seguro, mesmo em cenários de invasão. O modo "failsafe" do Tails foi desenvolvido para manter o sistema operacional na memória RAM e não deixar rastros no disco rígido. Isso significa que, mesmo se um invasor ganhasse acesso temporário ao sistema, não seria capaz de realizar modificações permanentes ou comprometer a integridade do sistema operacional. O Tails é configurado de maneira a priorizar a segurança e proteger os dados do usuário.
No modo "failsafe" do Tails, o acesso root é desativado. Isso impede que qualquer invasor obtenha privilégios de superusuário (root) no sistema, dificultando significativamente a capacidade de realizar modificações ou comprometer a segurança do Tails. O sistema é projetado para manter a sua integridade, e essa restrição ao acesso root contribui para a robustez das medidas de segurança do Tails.
Além disso, o Tails utiliza "sandboxing" para isolar aplicativos uns dos outros, evitando que processos comprometidos afetem outros componentes do sistema. Essa segregação de processos adiciona proteção, prevenindo movimentos laterais de possíveis invasores.
A combinação dessas técnicas, junto com a arquitetura de segurança do Tails, resulta no modo "root desativado". Isso significa que, mesmo que um invasor ganhe acesso temporário, não conseguirá obter privilégios de superusuário para realizar modificações ou comprometer a integridade do sistema.
Além da sua abordagem de "root desativado" e de outras medidas de segurança, o Tails também oferece uma funcionalidade crucial para a proteção das operações com criptomoedas: o roteamento automático para a rede Tor. A integração nativa com a rede Tor é uma das características distintivas do Tails e desempenha um papel fundamental na garantia da privacidade e segurança das transações envolvendo criptomoedas.
A rede Tor, ou "The Onion Router", é uma rede de anonimato que redireciona o tráfego da internet por uma série de servidores voluntários distribuídos globalmente. Esse redirecionamento é feito em camadas, ofuscando o endereço IP do usuário e tornando virtualmente impossível rastrear sua atividade online. Ao rotear automaticamente todo o tráfego da internet através da rede Tor, o Tails faz com que as transações de monero e outras criptomoedas de privacidade sejam executadas com um alto grau de anonimato. Infelizmente criptomoedas de blockchain transparente como o bitcoin requerem técnicas de anonimato muito mais avançadas além de usar a rede tor e mesmo assim, tendem a não funcionar por que se trata de blockchain transparente!
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No mundo em constante evolução das criptomoedas, a Monero (XMR) tem se destacado como uma opção popular para aqueles que valorizam a privacidade e a segurança em suas transações. Uma parte fundamental da experiência Monero é a escolha da carteira adequada para armazenar, receber e enviar seus tokens. Existem três tipos principais de carteiras Monero: Software, Hardware e Papel. Cada um tem suas vantagens e desvantagens, atendendo a diferentes necessidades e níveis de segurança. Nesta matéria, exploraremos esses tipos de carteiras em detalhes.
As carteiras de software são programas que podem ser instalados em dispositivos como computadores, smartphones ou tablets. Elas oferecem uma maneira acessível e conveniente de interagir com sua conta Monero. Existem carteiras de software para diferentes sistemas operacionais, como Windows, macOS, Linux, Android e iOS. Alguns exemplos populares incluem:
As carteiras de hardware são dispositivos físicos projetados para armazenar chaves privadas offline, o que as torna extremamente seguras contra ataques cibernéticos. Elas são consideradas uma opção de armazenamento a longo prazo para investidores de alto valor e para aqueles que desejam a máxima segurança. Exemplos notáveis incluem:
As carteiras de papel são uma abordagem única e extremamente segura para armazenar criptomoedas. Elas envolvem imprimir suas chaves privadas e públicas em papel físico e armazená-las em um local seguro. Uma vez que essas carteiras não estão conectadas à internet, elas são imunes a ataques cibernéticos. No entanto, elas também são vulneráveis a riscos físicos, como incêndios ou danos à impressão.
Independentemente do tipo de carteira Monero escolhido, é essencial priorizar a segurança e a privacidade. É aconselhável fazer pesquisas e considerar suas necessidades antes de selecionar a carteira mais adequada para você. E lembre-se sempre de fazer cópias de segurança das suas chaves privadas e mantê-las em locais seguros e separados. A escolha da carteira certa garantirá que suas experiências de transação Monero sejam tanto seguras quanto convenientes.
Para saber mais sobre todas as carteiras de monero, como fazer download e usa-las, vá no link oficial do site monero https://www.getmonero.org/downloads/
Vídeo Aula: Como usar e instalar a monero-gui no Tails OS (mais seguro do mundo)
Introdução:
A Monero (XMR) é uma criptomoeda focada em privacidade e segurança. Sua abordagem única à privacidade a torna uma escolha popular para aqueles que desejam transações verdadeiramente confidenciais. Neste tutorial, vamos explorar como instalar, configurar e usar a Carteira Monero GUI no Linux, enquanto destacamos por que ela é considerada uma das opções mais seguras para gerenciar suas moedas XMR.
Nota Importante: Sempre tome precauções de segurança ao lidar com criptomoedas. Guarde suas informações de forma segura e certifique-se de que seu sistema esteja livre de malware.
Antes de começar, verifique se você tem uma distribuição Linux instalada e atualizada. Recomenda-se o uso do Ubuntu, Debian ou Fedora. Certifique-se também de ter uma conexão segura à internet.
1. Abra um terminal.
2. Navegue até o site oficial do Monero para baixar a versão mais recente da Carteira Monero GUI para Linux.
3. Use o comando wget
seguido do link direto para o arquivo de instalação, por exemplo:
wget https://downloads.getmonero.org/gui/linux64
Para garantir a integridade do arquivo que você baixou, verifique a assinatura digital.
1. No site de downloads do Monero, baixe a chave de assinatura e o arquivo de assinatura correspondente. 2. Importe a chave pública do Monero usando o seguinte comando:
gpg --import monero-key.asc
3. Verifique a assinatura do arquivo baixado:
gpg --verify monero-linux-x64-vX.X.X.X.tar.bz2.asc
1. Descompacte o arquivo baixado:
tar -xvjf monero-linux-x64-vX.X.X.X.tar.bz2
2. Navegue até o diretório da carteira:
cd monero-vX.X.X.X
3. Execute a Carteira Monero GUI:
./monero-wallet-gui
1. Escolha um nome e local para sua carteira. 2. Crie uma senha forte para proteger sua carteira. 3. Anote a semente da carteira (seed) e guarde-a em um local seguro. Essa semente é vital para recuperar sua carteira em caso de perda de dados.
1. Sincronize a carteira com a rede Monero. Isso pode levar algum tempo, dependendo da sua conexão à internet. 2. Uma vez sincronizada, você pode criar endereços de recebimento, enviar XMR e monitorar suas transações com segurança.
Para Receber:
1. Na guia "Receber", clique em "Criar Endereço". 2. Copie o endereço gerado e compartilhe-o com a pessoa que deseja enviar Monero para você.
Para Enviar:
1. Na guia "Enviar", insira o endereço de destino e a quantidade de XMR que deseja enviar. 2. Confirme os detalhes da transação e insira sua senha de carteira. 3. Clique em "Enviar" para completar a transação.
1. Privacidade Aprimorada: A Monero utiliza tecnologias avançadas de anonimato, tornando difícil rastrear transações e saldos. A carteira GUI implementa essas tecnologias para proteger sua privacidade.
1. Privacidade Aprimorada: A Monero utiliza tecnologias avançadas de anonimato, tornando difícil rastrear transações e saldos. A carteira GUI implementa essas tecnologias para proteger sua privacidade.
2. Código Aberto: A carteira é de código aberto, o que permite que especialistas revisem o código para identificar e corrigir falhas de segurança.
3. Controle Total: Você mantém sua própria chave privada, o que significa que você tem controle total sobre seus fundos.
4. Opções de Armazenamento: A semente da carteira permite que você restaure seus fundos em caso de perda do dispositivo.
5. Desenvolvimento Ativo: A comunidade Monero está ativamente envolvida no desenvolvimento e na melhoria contínua da carteira, garantindo atualizações de segurança regulares.
Conclusão:
A Carteira Monero GUI para Linux oferece uma maneira segura e eficaz de gerenciar suas moedas XMR. Sua abordagem focada em privacidade, código aberto e recursos de segurança a tornam uma escolha confiável para aqueles que valorizam a proteção de seus ativos e informações financeiras. Certifique-se de seguir as melhores práticas de segurança ao usar qualquer carteira de criptomoedas.
Vídeo aula avançada sobre criar infinitas carteiras com 1 semente MONERO, btc, criptomoedas e conseguir RECUPERAR em qualquer WALLET
Imagine ter a capacidade de gerar dezenas ou centenas de carteiras únicas a partir de uma única chave privada mnemônica. Basta adicionar uma senha exclusiva e voilà! Cada combinação revela um novo endereço Monero. O exemplo é inspirador: seed x + senha1 = endereço1 Monero, e assim por diante. A possibilidade de personalizar sua segurança é infinita.
Por que ter várias carteiras para a mesma criptomoeda usando senhas adicionais? A resposta está na diversificação. Em casos de volumes financeiros elevados, a estratégia de ter valores distribuídos em várias carteiras oferece uma proteção robusta. Se uma carteira for comprometida, os demais ativos permanecem seguros.
As carteiras temporárias surgem como uma ferramenta valiosa. Crie várias carteiras para transações específicas e depois descarte-as, garantindo uma camada extra de privacidade e segurança para suas transações diárias.
Armazene sua semente e passphrase em locais distintos para garantir uma camada adicional de segurança. Mesmo que alguém encontre sua semente, sem a passphrase, a restauração resultará em uma carteira inútil. A combinação única de semente com um offset cria uma nova semente no Monero, proporcionando uma segurança excepcional.
Esteja ciente de um erro grave: anotar a seed com a passphrase sem testá-la em outras carteiras pode levar à perda irreversível de seus fundos. Desafie-se a codificar sua senha adicional de forma única, tornando-a indecifrável mesmo se for encontrada.
Evite o erro comum de leigos que anotam a seed com a passphrase sem testá-la em diferentes carteiras. Se uma carteira é abandonada pelos desenvolvedores, você corre o risco de perder seus fundos para sempre. Teste e confirme periodicamente para garantir a acessibilidade contínua aos seus ativos.
Vídeo tutorial sobre como provar um pagamento de monero pela monero-gui
Nota Importante: Este tutorial assume que você já possui a Carteira Monero GUI instalada e sincronizada com a rede Monero.
Inicie a Carteira Monero GUI e aguarde até que ela esteja totalmente sincronizada com a rede.
Encontre a transação para a qual você deseja provar o pagamento. As transações recentes podem ser visualizadas na guia "Histórico de Transações".
Clique na transação desejada para visualizar os detalhes. Anote o "ID da Transação", que é um conjunto de números e letras único que identifica a transação.
Agora, você usará o get_tx_key
para provar o pagamento. Abra um terminal e execute o seguinte comando:
monero-wallet-cli --wallet-file SEU_ARQUIVO_DE_CARTEIRA --get_tx_key ID_DA_TRANSACAO
Substitua SEU_ARQUIVO_DE_CARTEIRA
pelo caminho completo para o arquivo da sua carteira e ID_DA_TRANSACAO
pelo ID da transação que você anotou anteriormente.
Você será solicitado a inserir sua senha da carteira para continuar.
Após inserir sua senha, o Monero Wallet CLI exibirá a "Chave de Transação" associada à transação. Esta chave é usada para provar que você fez o pagamento. Anote essa chave.
Agora que você tem a Chave de Transação, você pode compartilhá-la com terceiros, como prova de que você realizou o pagamento. Isso permite que eles verifiquem a transação na blockchain.
Usando o get_tx_key
na Carteira Monero GUI, você pode facilmente provar que realizou um pagamento, fornecendo uma chave de transação que pode ser verificada por outros na blockchain. Isso é útil para fins de auditoria e transparência.
A função get_tx_key
na Carteira Monero GUI permite que você verifique se um pagamento foi realmente realizado. Isso é importante para garantir que você tenha recebido fundos conforme o esperado. Neste tutorial, aprenderemos como verificar um pagamento usando o get_tx_key
na Carteira Monero GUI no Linux.
Nota Importante: Para realizar esta verificação, você precisará da "Chave de Transação" fornecida pelo remetente do pagamento.
Certifique-se de que a Carteira Monero GUI esteja instalada e sincronizada com a rede Monero. Abra a carteira e aguarde até que ela esteja totalmente sincronizada.
Peça ao remetente do pagamento a "Chave de Transação" associada à transação. Essa chave é gerada pelo remetente e permite que você verifique o pagamento.
Abra um terminal e execute o seguinte comando:
monero-wallet-cli --wallet-file SEU_ARQUIVO_DE_CARTEIRA --check_tx_key ID_DA_TRANSACAO CHAVE_DE_TRANSACAO SEU_ENDERECO_DE_RECEBIMENTO
Substitua SEU_ARQUIVO_DE_CARTEIRA
pelo caminho completo para o arquivo da sua carteira, ID_DA_TRANSACAO
pelo ID da transação, CHAVE_DE_TRANSACAO
pela "Chave de Transação" fornecida e SEU_ENDERECO_DE_RECEBIMENTO
pelo seu endereço de recebimento.
Após inserir o comando, o Monero Wallet CLI exibirá a saída da verificação. Se a verificação for bem-sucedida, você verá uma mensagem indicando que o pagamento foi confirmado e que os fundos foram recebidos corretamente.
Você também pode verificar o status do pagamento na Carteira Monero GUI. Abra a carteira, vá para a guia "Histórico de Transações" e encontre a transação. Se a transação foi verificada com sucesso, ela será marcada como confirmada.
Usando a função check_tx_key
na Carteira Monero GUI, você pode verificar se um pagamento foi realizado corretamente. Isso garante a transparência e a confiabilidade das transações na rede Monero.
Vídeo completo sobre Spend Keys e View Keys na Monero
A Monero é conhecida por sua forte ênfase em privacidade e segurança. Para atingir esses objetivos, utiliza um sistema de chaves distintas para operações diferentes. Neste tutorial, exploraremos as Spend Keys (chaves de gasto) e as View Keys (chaves de visualização) na Monero, compreendendo sua função e como elas contribuem para a privacidade das transações.
As Spend Keys e View Keys são componentes essenciais das carteiras da Monero, cada uma desempenhando um papel específico no processo de transação e privacidade:
Spend Keys (Chaves de Gasto):
A Spend Key é uma chave privada usada para assinar transações e autorizar o gasto de fundos. Essa chave é usada para criar assinaturas ring CT (confidencial transações em anel), que ajudam a ocultar a origem e o valor da transação. É a chave que prova a propriedade dos fundos e autoriza o envio de XMR.
View Keys (Chaves de Visualização):
A View Key é uma chave privada diferente usada para permitir que os proprietários de carteiras vejam transações recebidas sem ter acesso à capacidade de gastar os fundos. Isso permite que os usuários verifiquem a entrada de fundos em sua carteira sem expor informações sensíveis, como as Spend Keys. As View Keys são usadas em combinação com as View Wallets para mostrar as transações recebidas sem comprometer a privacidade.
Spend Keys:
- Usadas para autorizar gastos e criar assinaturas ring CT. - Protegem a capacidade de gastar fundos. - São vitais para a segurança e integridade das transações.
View Keys:
- Usadas para visualizar transações sem comprometer a capacidade de gasto. - Permitem a criação de View Wallets para verificar entradas sem comprometer a privacidade. - Não afetam a capacidade de gastar fundos.
As Spend Keys e View Keys desempenham papéis críticos na arquitetura de privacidade da Monero. Enquanto as Spend Keys autorizam gastos e assinam transações, as View Keys permitem a verificação de transações recebidas sem expor informações sensíveis. Essa separação de funções contribui para a privacidade e segurança aprimoradas oferecidas pela Monero, garantindo que as transações permaneçam confidenciais e os fundos protegidos.
Proteja suas informações sensíveis:
Ao utilizar View Keys (Chaves de Visualização) em suas carteiras Monero, é crucial manter suas informações seguras e protegidas. Lembre-se de nunca inserir suas chaves de visualização em sites online ou em ambientes não confiáveis.
Preferência por Ambientes Seguros:
Recomendamos enfaticamente que você utilize suas View Keys somente em carteiras Monero de sua confiança. De preferência, use ambientes altamente seguros, como o sistema operacional Tails Linux, que foi projetado para proteger sua privacidade e anonimato online.
Perigos de Inserir View Keys Online:
Inserir suas View Keys em sites online ou em ambientes não confiáveis pode resultar em riscos significativos:
Regras de Ouro:
Para manter a segurança ao usar suas View Keys, siga estas regras de ouro:
A proteção de suas View Keys é fundamental para garantir sua privacidade e segurança financeira na Monero. Ao seguir práticas seguras, como utilizar ambientes confiáveis e evitar inserções de chaves em sites online, você pode desfrutar dos benefícios das View Keys sem comprometer seus fundos ou informações pessoais.
Manter suas chaves privadas de criptomoedas seguras é essencial para quem possui esses ativos digitais. Embora seja fácil proteger contra ameaças online, lidar com ataques físicos é mais desafiador. Se alguém invadir sua casa em busca das suas chaves, suas criptomoedas podem estar em risco.
No entanto, há uma solução inteligente para manter suas chaves privadas seguras mesmo em ataques físicos. A ideia é criar um método pessoal e único para guardar suas chaves, de forma que apenas você possa entendê-las. Ter um código só seu é a chave para a segurança.
Um jeito eficaz é criar um alfabeto pessoal e um caminho especial em uma tabela. Com isso, você codifica suas chaves de maneira única. Isso significa que, mesmo se alguém achar suas anotações ou palavras, elas vão continuar secretas devido à sua codificação esperta. A dica aqui é manter o código em segredo, só para você.
Mas, lembre-se de nunca esquecer o método que você criou e mantenha a aplicação dele só para você. Seja cauteloso para não perder acesso às suas criptomoedas. Ter um lugar seguro e privado para suas anotações também ajuda a proteger ainda mais.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança das criptomoedas é fundamental. Criar maneiras únicas de se proteger é a chave para manter seus ativos a salvo. Usar essa abordagem personalizada e estratégica garante que suas chaves privadas continuem seguras, mesmo nas situações mais complicadas. A segurança é crucial no mundo das criptomoedas, e essa ideia inovadora é um passo importante para proteger seus investimentos.
Uma maneira inteligente de garantir a segurança e acessibilidade das suas criptomoedas é memorizar suas chaves em palavras-chave geradas por códigos mnemônicos. Essa técnica avançada de memorização ajuda a proteger suas criptomoedas mesmo se você perder as anotações.
Recomendo considerar fazer um curso de memorização para melhorar suas habilidades mentais. Com esse treinamento, você pode desenvolver uma memória poderosa e lembrar sequências complicadas com facilidade.
Ao dominar essas técnicas, você vai se sentir mais confiante protegendo seus ativos digitais sem depender de dispositivos físicos. Ter suas chaves privadas na mente é valioso, permitindo acessar suas criptomoedas quando precisar.
Invista em você mesmo, faça um curso de memorização e explore todo o potencial da sua memória. Assim, você garante sua segurança financeira, se torna um especialista em proteger suas criptomoedas e tem controle total de forma inteligente.
Vídeo aula completa sobre fundamentos da Monero versus Bitcoin, Zcash, Dash, Nano e outras criptomoedas:
Vídeo aula sobre os novos fundamentos de Monero e Criptos de privacidade onde [países mineração e usarão monero para se financiarem militarmente]! Aprenda os fundamentos:
Notícias e fatos relacionados a países usando criptomoedas para tentar driblar sanções! A tendência é usarem e minerarem monero ou outra criptomoeda de privacidade para contornar sanções. Muito dinheiro poderá entrar nessas criptomoedas e o preço tende a explodir no longo prazo!
Monero e cryptos de anonimidade tendem a ser usadas por países para se financiarem militarmente!
— Leandroibov | Trade, Valuation e Cibersegurança (@LsantosITP) April 9, 2024
Rússia está usando USDT que pode ser congelado!
EUA já reclamou.
Se XMR for usado, será uma grana maior que grandes institucionais com ETFs.
Serão países minerando e comprando XMR! pic.twitter.com/q6WJ0rRYEp
Tether vai congelar endereços de estatal de petróleo da Venezuela que usava USDT para contornar as sanções.
— Leandroibov | Trade, Valuation e Cibersegurança (@LsantosITP) April 24, 2024
Monero e outras criptos anônimas vão explodir alguma hora pois países sancionados passarão a usar e minerar para driblar sanções. https://t.co/CVNzTKIoV1 pic.twitter.com/TejhwzwP7y
Monero foi projetado para oferecer máxima privacidade e segurança para suas transações. Ao contrário de muitas outras criptomoedas, o Monero garante que suas atividades financeiras permaneçam confidenciais, dando a você controle sobre seus dados.
O Monero emprega técnicas avançadas de criptografia para permitir que você envie e receba fundos sem revelar os detalhes de suas transações na blockchain pública. Isso protege suas compras, recibos e transferências de olhares curiosos. O remetente, o destinatário e o valor da transação são mantidos em sigilo. Ao contrário de algumas criptomoedas que expõem uma "lista negra" mostrando as contas mais ricas, as características de privacidade do Monero impedem a existência dessa lista.
Graças ao uso de assinaturas em anel, uma propriedade única de certos métodos criptográficos, o Monero garante transações irrastreáveis. Isso significa que é quase impossível vincular usuários específicos a transações, aumentando a confidencialidade de suas transações financeiras.
O Monero depende de uma rede de consenso distribuída ponto a ponto, oferecendo segurança criptográfica robusta para cada transação. Ao criar uma conta, você recebe uma semente mnemônica de 25 palavras que pode ser usada para restaurar sua conta, se necessário. Uma senha obrigatória durante a criação da carteira e a criptografia de arquivos de conta com uma senha adicional fortalecem ainda mais sua segurança.
O Monero adota a fungibilidade, o que significa que todas as suas moedas são tratadas igualmente e têm o mesmo valor. Ao contrário de outras moedas, nenhuma entidade pode destacar ou colocar na lista negra moedas Monero específicas devido ao histórico de transações inerentemente ambíguo de cada moeda.
No mundo do Monero, todos os nós são iguais, garantindo uma rede verdadeiramente descentralizada. Nenhum grupo de nós detém mais poder ou controle sobre as transações do que o restante. Isso impede que qualquer pessoa, incluindo indivíduos ou organizações, rastreie transações possuindo vários nós. Além disso, o Monero opera sem a necessidade de uma configuração confiável, reduzindo a dependência de indivíduos ou entidades específicas. A única confiança necessária é no código-fonte verificado e nos princípios matemáticos.
Desde seu início, o Monero é de código aberto, permitindo que qualquer pessoa examine o código-fonte do software em busca de vulnerabilidades de segurança e garantindo a ausência de portas dos fundos.
As afirmações do Monero não são apenas promessas vazias. A moeda possui artigos de pesquisa revisados por pares que validam rigorosamente todas as características mencionadas acima por meio de análises matemáticas e sistemáticas.
Em resumo, o Monero se destaca como um símbolo de privacidade, segurança e igualdade no mundo das moedas digitais. Suas transações financeiras permanecem confidenciais, seguras e irrastreáveis, tornando o Monero uma escolha confiável para aqueles que valorizam sua privacidade.
No universo das criptomoedas, especialmente o Bitcoin, manter a privacidade das transações é um desafio. O blockchain registra todas as transações de Bitcoin, criando efetivamente um livro-razão transparente. Isso leva à percepção de que o Bitcoin opera com pseudonimato em vez de anonimato completo.
O conceito de mixers de Bitcoin surge como uma solução. Esses serviços visam obscurecer o rastro das transações, mas exigem confiança em sua capacidade de proteger os dados e permanecer independentes de influências governamentais, hackers ou externas. Um desenvolvimento significativo ocorreu em julho de 2017, quando a BITMIXER.IO, o maior serviço de mistura de Bitcoin, anunciou o seu encerramento. O raciocínio do fundador destaca a transparência do Bitcoin e a natureza de "livro aberto" do blockchain como fatores decisivos. O anúncio de encerramento no Bitcointalk.org lançou luz sobre essa perspectiva.
Várias semanas depois, o fundador explorou criptomoedas voltadas para a privacidade, concluindo que o MONERO oferecia os recursos de privacidade ideais. Isso marcou uma mudança, com a BITMIXER.IO endossando o MONERO para aqueles que buscam confidencialidade aprimorada.
A transparência inerente das transações de Bitcoin as expõe à rastreabilidade. Embora os mixers de Bitcoin possam obscurecer as transações, o avanço da tecnologia e as empresas especializadas no rastreamento de transações de Bitcoin diminuem a eficácia dessa obfuscação. Meios de comunicação, como o Time.com, relatam sobre as capacidades crescentes das agências de segurança pública em rastrear os movimentos do Bitcoin. Empresas como a Elliptic se destacaram em auxiliar as autoridades nesse domínio.
Uma simples busca no Google fornece amplas evidências dessas tendências, enfatizando que até mesmo transações anteriormente obscurecidas podem ser reveladas. Notavelmente, a utilização de serviços de mistura pode atrair atenção em vez de dissuadi-la.
O alicerce das transações de Bitcoin reside na segurança criptográfica. Essa estrutura criptográfica garante a integridade das transações e reforça a confiabilidade do sistema como um todo.
Entretanto, nem todos os Bitcoins possuem o mesmo valor devido a preocupações com sua história. Moedas associadas a atividades ilícitas podem ser marginalizadas, prejudicando seu valor. Em um cenário preocupante, governos ou outras entidades podem decidir incluir certos Bitcoins em listas negras, ecoando práticas de congelamento ou confisco de ativos. Isso destaca a não fungibilidade do Bitcoin, já que algumas moedas carregam um estigma inerente.
Andreas Antonopoulos, uma figura respeitada nos círculos de criptomoedas, reconhece a questão da fungibilidade em um vídeo do YouTube. Da mesma forma, o fórum Bitcointalk.org hospeda discussões sobre esse assunto pertinente.
Enquanto o Bitcoin em si personifica a descentralização, a maioria dos serviços de mistura se destaca como entidades centralizadas. Isso introduz um elemento de confiança na equação. No entanto, alternativas mais recentes como a carteira Wasabi quebram esse molde, oferecendo uma abordagem descentralizada para a mistura de Bitcoin.
Em resumo, a busca pela privacidade no âmbito do Bitcoin deu origem aos mixers, porém sua eficácia e potenciais desvantagens navegaram no intricado cenário das criptomoedas.
***Privacidade***
O Zcash opera em uma blockchain onde as transações podem ser vistas. Embora ofereçam a opção de transações ocultas, menos de 1% de todas as transações usam esse recurso. Essas transações ocultas não são a escolha padrão e raramente são utilizadas, o que faz com que se destaquem na blockchain e atraiam atenção.
Zooko Wilcox, CEO da Zcash, mencionou em um tweet que há potencial para aumentar a rastreabilidade de atividades criminosas como o WannaCry, mantendo ao mesmo tempo a privacidade e a fungibilidade.
No entanto, se o Zcash se tornar "muito rastreável", compromete a afirmação de ser completamente privado e fungível.
***Permite a Rastreabilidade?***
Transações regulares são abertas para todos verem. Já as transações ocultas usam zk-SNARKs, uma técnica que oferece forte privacidade sob condições específicas. A preocupação está em saber se essas condições são consistentemente atendidas. Dada a utilização limitada dos recursos de proteção, as dúvidas persistem.
***Com relação a segurança***
As transações no Zcash são respaldadas por forte segurança criptográfica.
***Fungibilidade parcial?***
Devido nem todas as transações serem privadas, existe a possibilidade de certas moedas serem bloqueadas ou colocadas em uma lista negra, reduzindo seu valor em comparação com outras. Este princípio, semelhante à questão da fungibilidade do Bitcoin, também se aplica ao Zcash.
***Descentralização parcial?***
O Zcash opera como uma empresa e atualmente reivindica 20% de todo o ZEC recém minerado como recompensa para seus fundadores.
A configuração do Zcash exigiu um "Trusted Setup" (Configuração Confiável), o que significa que os usuários precisam confiar na honestidade do estabelecimento do sistema. Se essa configuração não for honesta, poderia permitir a criação ilimitada de ZEC sem detecção, enriquecendo um hacker e desvalorizando a moeda. Infelizmente, não há como verificar independentemente a honestidade dessa configuração, introduzindo uma possível vulnerabilidade, o que vai contra o ethos típico das criptomoedas, que dependem de matemática e código verificável em vez de confiança em humanos.
Peter Todd, um desenvolvedor do Bitcoin Core envolvido na Configuração Confiável do Zcash, a rotulou como uma "porta dos fundos".
Gregory Maxwell, um desenvolvedor do Bitcoin Core e criptógrafo, mencionou em uma apresentação para a Coinbase que o Zcash não é completamente seguro devido à sua dependência de uma Configuração Confiável. Ele observou a necessidade de refazer periodicamente essa configuração para manter a segurança, expondo uma vulnerabilidade.
DASH não proporciona confidencialidade verdadeira devido ao seu extenso histórico de transações. Informações financeiras relacionadas a endereços de moedas podem ser observadas por qualquer pessoa examinando o blockchain.
De fato, DASH carece de privacidade criptográfica. Um dos desenvolvedores e criptógrafos do Bitcoin Core, Gregory Maxwell, expressou ceticismo sobre as características de privacidade do DASH em uma apresentação à Coinbase. Ele se referiu de forma bem-humorada ao DASH como "óleo de cobra", insinuando que suas alegações podem estar exageradas.
Peter Todd, outro desenvolvedor e criptógrafo do Bitcoin Core, expressou preocupações semelhantes.
Para aumentar o anonimato, as transações no DASH passam por uma série de Masternodes. Esse processo visa obscurecer o rastro das transações. No entanto, a eficácia dessa técnica depende da suposição de que todos os operadores de Masternode tenham intenções puramente benevolentes.
Uma vulnerabilidade potencial surge se uma única entidade ou grupo obtiver o controle sobre um número significativo de Masternodes, o que poderia permitir o rastreamento de transações. Dada a relativamente baixa despesa com Masternodes e os recursos substanciais possuídos por governos e certas organizações, o risco de rastreamento de transações é considerável.
Transações dentro da rede DASH são protegidas por métodos criptográficos.
Por causa da falta de privacidade real nas transações do DASH, existe a possibilidade de que certas moedas sejam bloqueadas ou marcadas como menos valiosas por entidades específicas. Esse problema se assemelha à questão de fungibilidade enfrentada pelo Bitcoin, já que ambas as criptomoedas compartilham essa limitação.
A igualdade de todos os nós do DASH não é garantida. Um grupo distinto de nós, conhecidos como Masternodes, detém mais influência sobre a rede em comparação com os nós regulares. Essa estrutura introduz um nível de centralização no sistema DASH, afastando-se do ideal de descentralização completa.
Em suma, o Monero sobressai como a escolha superior para um banco descentralizado e anônimo. Suas características avançadas de privacidade, segurança, fungibilidade, descentralização e transparência estabelecem um padrão excepcional no universo das criptomoedas. Para aqueles que valorizam a proteção dos dados financeiros e a confidencialidade de suas transações, o Monero é a opção mais confiável e eficaz.
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